SANTA VERÔNICA DE GIULIANI, VIRGEM, DA ORDEM I I

sábado, 10 de julho de 2010


No dia 10 de julho a Igreja celebra a memória de Santa Verônica, religiosa da Segunda Ordem que recebeu os sagrados estigmas do Senhor.
Verônica, anteriormente chamada Úrsula, nasceu no ano de 1660 em Mercatelli na Itália, entrando em 1677 no mosteiro das Irmãs Capuchinhas de Tiferni em Cittá di Castello. Entregue à prática da mortificação e à contemplação dos mistérios divinos, procurou fazer-se conforme a Cristo Crucificado, merecendo ser ornada por Ele com os sagrados estigmas e outros sinais da Paixão. Cumulada em vida de virtudes e graças místicas, terminou seus dias com morte preciosa no ano de 1727.
Você poderá encontrar mais informações sôbre esta santa franciscana, logo abaixo da liturgia da memória para a Ordem.

LITURGIA
Leitura : Ct 8,6-7
"O amor é forte como a morte".
Leitura do Cântico dos Cânticos.
Põe-me como um selo sobre teu coração, como um selo sobre teu braço! Porque é forte o amor como a morte, e a paixão é violenta como o abismo: suas centelhas são centelhas incendiárias, labaredas divinas.
Águas caudalosas não poderão apagar o amor, nem os rios poderão afogá-lo. Se alguém oferecesse pelo amor todos os tesouros de sua casa, seriam certamente desprezados.
-Palavra do Senhor.

Salmo de Meditação : Sl 44, 11-12.14-16

R: Eis que vem o esposo, ide ao encontro do Cristo Senhor.

Escutai, minha filha, ouvi isto:
Esquecei vosso povo e a casa paterna!

Que o Rei se encante com vossa beleza!
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
Majestosa, a princesa real vem chegando,
vestida de ricos brocados de ouro.
Em vestes vistosas ao Rei se dirige
e as virgens amigas lhe formam cortejo;
entre cantos de festa e com grande alegria,
ingressa, então, no palácio real.

Aclamação ao Evangelho: Mt 23, 11-12

O maior entre vós seja vosso servo.
Aquele que se exaltar, será humilhado
e quem se humilhar, será exaltado.

Evangelho : Mt 16, 24-27
"Quem perder a sua vida por amor de mim, há de encontrá-la".

Evangelho de Jesus Cristo Segundo Mateus.
Então disse Jesus aos discípulos: Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga. Pois aquele que pretender salvar a sua vida, há de perdê-la; e quem perder a sua vida por amor de mim, há de encontrá-la.
Pois que adianta a gente ganhar o mundo inteiro, se vier a se arruinar? Ou poderá alguém dar alguma coisa em troca de sua vida? Porque o Filho do homem há de vir na glória do Pai com os anjos e retribuirá a cada um segundo suas obras.
-Palavra da Salvação.

Santa Verônica Giuliani – Mística Franciscana (1660-1727) Santuário de Santa Verónica Giuliani:Via XI Settembre 21/A; Cittá di Castello (PG), Italia 06012. Aquí se encontra seu corpo há 279 anos incorrupto, desafio para a ciência, sinal da união com os Corações de Jesus e Maria (Foto recente abaixo)Ver artigo sobre Santos Incorruptos: “Sede Santos”. http://www.projetocrescer.net/artigos_.asp?artigo=19
Resumos Biográficos

Seus pais:

Seu Pai, se chamava Francisco, alferes da guarda local. Sua mãe se chamava Benedetta Mancini, uma mulher dona de casa de profundos sentimentos religiosos. Desta união nasceram 07 meninas, das quais 02 não sobreviveram. As cinco filhas ficaram órfãs de mãe quando esta não tinha mais do que 40 anos.

Consagrada à Chaga do Coração Aberto de Jesus:

Antes de morrer Benedetta reúne as cinco filhas em torno de sua cama e as consagra às Cinco Chagas do Senhor Jesus.

A Úrsula de apenas 07 anos, consagra a chaga do coração (lado) de Jesus. Será seu caminho por toda a vida até o ponte fundir-se com o Coração de seu Esposo, Jesus.

Infância de predileção:

A pequena Ursula desde os primeiros meses de vida, se comporta de um modo singular, muito especial.

Os olhos vivazes da menina em busca de imagens sagradas, que adornam profusamente da casa dos Giuliani. Ela mesma explicará um dia em seu diário. “Todavia não andava, porém via as imagens onde estava pintada a Santíssima Virgem com o Menino nos braços, eu me agitava até até que me dirigia a imagem para dar-lhes um beijo. Isto fiz por várias vezes. Uma vez me pareceu ver o Menino como criatura vivente que me extendia a mão e me recordo, que me parecia tão vivo, que depois disto para todo lado que olhava, via àquele Menino”.

Contava ainda poucos meses quando em 12 de junho de 1661, dia da festa da Santíssima Trindade, de surpresa a pequena Ursula se desprendeu dos braços de sua mãe e se pôs a caminhar indo em direção de um quadro que representava o Mistério da Trindade Divina.

Diante de uma imagem da Virgem com Jesus nos braços, Jesus e Ursula, trocavam colóquios infantis. Dizia Ursula:
“Eu sou tua e Tu és tudo para mim”. E o Divino Menino respondia: “Eu Sou para ti e tu és toda para Mim!”.

“Me parecia as vezes , dizia Ursula, que aquelas imagens não foram pintadas como pareciam, tanto a Mãe como o Filho, os via presentes como criatura vivente, tão formosas que me consumia de desejos de abraça-las e beija-las.
“Eu sou a verdadeira flor”
Narra uma experiência maravilhosa em seu mundo infantil: “Parece-me que, que com três, quatro anos, estando uma manhã no horto entretida gostosamente em colher flores, me pareceu ver visivelmente ao Menino Jesus que colhia as flores comigo. Voltei-me até Ele para toca-lo, e me pareceu que me dizia: Eu sou a verdadeira flor”, e desapareceu. Tudo isto me deixou certa luz para não buscar mais gosto nas coisas momentâneas, mas, me deixar centrada no Divino Menino. Ficou tão fixo na minha mente, que andava como louca, sem dar-me conta do que fazia. Corria de um lado para outro por ver se conseguia encontrá-lo. E recordo que minha mãe e minhas irmãs tratavam de deixar-me para que estivesse quieta e me diziam:
Que acontece? Estás louca?
Eu ria de felicidade e não dizia nada e sentia que não podia estar quieta. Parava e logo voltava ao horto para ver se o encontrava. Todo meu pensamento estava fixo no Menino Jesus.
Todos me chamavam "fogo"
Ursula possuía um caráter vivaz e ardoroso. A mãe lhe dizia. “Tu eres aquele fogo que eu sentia em meu ventre”
E Verônica recorda: “Em casa todos me chamavam “Fogo” e acrescenta: “De todos os danos que ocorriam em casa eu era a causa”.
Porém reconhece com sinceridade: “Todos me queriam muito”.
Cheia de vida e de criatividade, expressa a riqueza de seus sentimentos religiosos em gestos concretos, quase plásticos, que transpiram fortes emoções.
ADOLESCÊNCIA - JUVENTUDE EM CRISTO
O encontro com Jesus Eucarístico: A Primeira Comunhão
Quando o pai de Urdula se mudou para Piacenza, na qualidade de chefe das aduanas do duque de Parma, foram viver também com ele suas filhas, permanecendo três anos naquela cidade (1669/72).
Ursula tinha então 09 anos e seu maior desejo era receber a Jesus na Santa Comunhão.
O Senhor a atraía com graças especiais. Desde pequena, quando pela primeira vez, com dois anos, sua mamãe a levou para a Igreja para tomar parte na missa, a menina havia experimentado uma extraordinária manifestação, que recorda nestes termos: “ Eu vi ao Menino Jesus e tratei de correr até o Sacerdote, porém nossa mãe me deteve”.
Cada vez que sua mãe ou suas irmãs comungavam, ela gostava de colocar-se junto delas, e dizia-lhes que: “pareciam então mais belas de rosto”.
Finalmente em 02 de fevereiro de 1670 se aproximou pela primeira vez do Banquete Eucarístico, acrescenta: “Recordo que a noite anterior não pude dormir nem um momento. A cada instante pensava que o Senhor ia vir a mim. E pensava que ia pedir-lhe quando viesse, e o que ia lhe oferecer. Fiz o propósito de dar-lhe o dom de mim mesma, de pedir-lhes seu santo amor, para amar-lhe e para fazer sua vontade divina.
Quando fui comungar pela primeira vez, parece-me que naquele momento fiquei fora de mim. Parece-me recordar que ao tomar a Sagrada Óstia, senti um calor tão grande que me incendiou toda, especialmente em meu coração sentia como queimarse-me e não voltava a mim mesma”.
Um desejo
Desde a idade de nove anos Ursula nutria um vivo desejo de consagrar-se ao Senhor.” A medida que crescia, em idade, maiores desejos me vinham de ser religiosa, porém não havia ninguém que levasse a pensar o contrário. Sobre tudo meu pai, no qual até chorava e me dizia absolutamente que não queria, e, para tirar estes pensamentos da cabeça. Com muita freqüência levava outros senhores em casa e logo me chamava na presença deles, me prometia toda classe de entretenimentos.
O conflito espiritual e psicológico entre a jovenzinha atraída pelo amor de Jesus e a resistência provocada pela ternura do pai, que não queria separar-se da filha, durou longo tempo. Ursula não logrou permissão do pai para entrar no Monastério até os dezessete anos.
Destinada a Outro
Porém o coração estava entregue ao Esposo Divino. Ela mesma refere àquela idade juvenil: “Na casa havia um jovem parente nosso que causava muito dano, se bem creio que provinha de minha pouca virtude e pouca mortificação. A verdade é que não me deixava viver em paz. Me levava ao horto a passear com ele enquanto me chamava de mil coisas deste mundo, me trazia recados, ora de um, ora de outro, e me ia dizendo que estes tais queriam casar-se comigo. Eu as vezes lhe dizia muito enfadada. “Se não te calas, me mando! Parem de trazer-me tais recados, eu não conheço ninguém, e não quero ninguém. Meu esposo é Jesus, quero sómente a Ele, e Ele é meu.
Algumas vezes me traziam ramos de flores, eu não queria nem sequer toca-los e os fazia lança-los pela janela.
“Quando tinha uns sete anos, escreve, me parece que por duas vezes vi ao Senhor todo chagado, e me diz que fosse devota de sua Paixão e em seguida desapareceu. Isto ocorreu na Semana Santa. Ficou tão gravado no meu coração, que não esqueci nunca mais”.
“A segunda vez que me apareceu o Senhor chagado da mesma maneira, deixou tão impressas no meu coração suas dores, que não pensava em outra cois.
“A guerra, a guerra!"
Era ainda uma menina e já o Senhor a chamava para grandes experiências: A imitação de Jesus paciente.
Um dia enquanto estava rezando diante de uma imagem sagrada, escutou estas palavras: ““A guerra, a guerra!!"
Um convite parecido com o que Jesus fizera a Santa Joana D’arc, que tomou ao pé da letra, assim como São Francisco diante do crucifixo, se pôs a re-construir a Igreja de São Damião. Ursúla quis aprender de um primo seu a arte militar da esgrima.
Ursula se desenvolvia no manejo das armas, quando Jesus lhe apareceu e lhe disse: “Não é esta guerra que eu quero de ti”.
Ursula acabou por vencida, Jesus lhe abria o coração ao significado totalmente espiritual, da luta que esperava.
CHAMADO ESPECIAL entre as Capuchinhas
Seu pai faz a firme resolução de deixar as filhas maiores entrarem no Convento, porém quanto a sua filha predileta Ursula, se propõe a fazer desistir Ursula de seu propósito de filha consagrada.
A jovenzinha contrariada em suas mais vivas aspirações, sofre ainda fisicamente por isto e vai piorando cada dia. A noticia chega ao pai, que finalmente dará sua benção. Ursula salta de alegria e em breve tempo recobra a saúde.
Ursula recebeu a visita do Monsenhor Giuseppe Sebastiani, Bispo da cidade, que examinou a candidata, e após aplicar-lhes perguntas e testes à autorizou maravilhado com os resultados. Ursula então pediu com fervor a graça de entrar para as Capuchinhas.
Quando chegou o momento, enquanto esperava para ser recebida por sua superiora, sua alegria era tanta que entrou em êxtases e Superiora teve que esperar que voltasse.
Recordações de Verônica
Vestida com um pesado hábito marrom das capuchinhas, recebeu o nome de Verônica (Etimologia=> Verdadeira face de Deus), nome da mulher que na Paixão, conforta e enxuga o rosto de Jesus, ficando impresso no pano sua Santa Face.
Sua vida será a vocação para a cruz, o caminho pelo qual havia sido chamada desde a mais tenra idade.
Irmã Verônica recorda que, desde menina desejava imitar os padecimentos dos Santos cujas vidas ouvia as histórias em sua casa desde sua infância.
Para imitar aos mártires, submetidos ao tormento do fogo, uma vez que se lhe ocorreu certa vez tomar brasas em suas mãos. Comenta: “...Naquele momento nem sequer senti a dor das brasas que me queimavam as mãos, por que estava fora de mim pelo gozo. Porém logo senti a dor, os dedos se haviam contraído. Meus olhos choravam, porém eu não me recordo haver derramado nem uma lágrima.”
Seu desejo era sofrer por Jesus, e se submetia a diversos tipos de penitencias, seguindo o exemplo dos santos. E Jesus reservava para ela extraordinários ensinamentos com visões particulares.
MONJA CAPUCHINHA
O gozo do Espírito
Aos dezessete anos em um convento! Monja de clausura em Cittá di Castello.
Não é possível descrever a felicidade espiritual que experimenta a jovem nessa idade em que o coração vive a emoção do amor, quando se elege para amar somente a Jesus Cristo.
Por via de “comunicação” gozará das maravilhas mais doces do Espírito. Também estará em Comunhão com os Santos.
Por que Monja? Por que entre as capuchinhas? Oque queria dela o Senhor?
A vida de cada um de nós oculta um Projeto de Deus Pai, o melhor, de toda a Santíssima Trindade.
O Encontro de Deus está relacionado a etapas importantes.
Ursula ao receber o hábito em 28 de outubro de 1677, recebe uma profusão de graças, lhe diz Jesus:
“A primeira vez que fui vestida deste santo hábito eu me achava um pouco desassossegada pela novidade. Quando me vi entre estas paredes da sela, minha humanidade não conseguia apaziguar-se, por outro lado o espírito estava contente. Tudo me parecia pouco por amor de Deus”.
Ao término de uma longa batalha entre a humanidade e o espírito...tive a visão do Senhor que me levava com Ele, tomando-me pela mão. Ouvia a harmonia dos sons e canos angélicos. De fato me parecia chamar-me ao paraíso.
Me recordo que via inúmeras coisas, e todas pareciam delicias do paraíso. Via uma multidão de santos e santas. Me recordo que o Senhor me fazia uma grande festa. Dizia a todos: “ Esta já é nossa”. E logo, dirigindo-se a mim, me dizia: “Diz-me o que queres?”. Eu lhe pedia como graça amar-lhe, e Ele ao mesmo momento me parecia que me comunicava seu amor. Várias vezes me perguntou que é que eu mais desejava. Agora recordo-me que pedi três graças.
1- Que me outorgasse a graça de viver como requer o estado que eu havia abraçado.
2- Que não me separasse jamais de seu Santo querer.
3- Que estivesse sempre crucificada com Ele.
Jesus prometeu conceder-me tudo, e Me disse: “Eu te escolhi para grandes coisas, porém te esperam grandes padecimentos por meu amor:”.
Programa
Ao começo da vida religiosa estava, pois traçado o programa para Verônica: padecer por amor.
O sofrimento marcará com sinais profundos a vida de Verônica em todo tempo. O Senhor a chama a “completar em sua carne o que falta a Paixão de Cristo”, em favor da Igreja. O Senhor a purifica com o sofrimento, como o ouro que prova com o fogo. Por esse caminho Jesus a recebe até conceder-lhe a união e o desponsório místico.
As provas
O ano do noviciado, o primeiro na vida religiosa, é uma verdadeira prova, O Senhor permite que uma companheira noviça a atormente, pondo por calunia ela contra a Mestra, que era sua guia espiritual. Verônica sente com veemencia
Assaltos do Inimigo
Desde os 10 anos, quando decidiu imitar a vida dos santos praticando penitência, passou a sofrer com as tentações do inimigo.
Esta luta se prolongou até os anos da vida religiosa, até tomar às vezes aspectos violentos. A Santa se fortificava na graça de Deus e segura da vitória, afirmava: “Estava sem temor, mas ainda, me fazia rir de suas extravagâncias e sua estupiudez”.
Aridez e abandono
Provou, antes de receber em seu corpo e em seu coração os estigmas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, inúmeras provas e momentos do que chamava a “noite do espírito”, passando por uma íntima purificação interior. Provou a aridez espiritual e o abandono, tendo a impressão de estar separados de Deus.
Refrigerio: Sacramento da Confissão, encontro com a Misericórdia.
Verônica, ferida pelo raio luminoso da luz de Deus, sente continuamente a necessidade de renovar-se. Se humilha e recorre ao Sacramento da Confisão com muita freqüência, até quatro ou cinco vezes por dia, sempre desejando ser “lavada no Sangue de Cristo” É a via ascética e sacramental para chegar a união perfeita com Deus.
A confissão lhe trazia paz e gozo, renascimento e aumento do amor divino, dizia: “No ato de dar-me a absolvição o confessor, me fez sentir toda renovada e, com tanta levesa, que me parecia ter tirado uma montanha de cima de mim. Experimentei também na alma que Deus me deu um abraço muito terno e ao mesmo tempo, me derramava seu Amor Divino.”
VERÓNICA E OS PECADORES
Verônica teve uma vocação peculiar na Igreja. O Senhor a escolhe como vítima pelos pecadores. E ela aceita colocar-se como oferta viva a Deus, por seus irmãos que vivem no pecado.
Quer obstruir o inferno
Verónica pede a Jesus os sofrimientos que Ele padeceu, os deseja com uma sede de dor superior a quanto é acessível a simples natureza.
Jesus responde e associa a ela vários momentos de Sua Paixão, que a Santa veio a receber consolando assim a Jesus crucificado, cruelmente ferido pelos pecados de ingratidão da humanidade.
Quanto teve a visão do inferno, a Santa quis impedir que as almas caíssem neste abismo sem volta: “Naquele momento foi-me mostrado de novo o inferno aberto e parecia que nele caíam muitas almas, as quais se apresentavam tão feias e negras que transmitia muito horror. Todas se precipitavam uma atrás da outra. Naqueles abismos sómente havia fogo e chamas”. Continua Verônica: “Meu Senhor eu me ofereço a estar a frente, como porta, para que nenhuma alma entre no infernoe nem se perca de vós....Óh almas! Voltem atrás! Deus meu, não vos peço outra coisa que não a salvação dos pecadores! Envia-me mais penas, mais tormentos, mais cruzes.”
Verônica, recebeu o dom de ser confirmada na graça santificante, pelo que pode afirmar cheia de gozo: “Eternamente! Eternamente!”. “O Amor me venceu e o mesmo amor foi vencido”.
Em 06 de junho no momento da Santa Comuhão, Verônica sofre uma enfermidade. Desde então trancorrem trinata e três dias de um tríplice purgatório: dores físicas, sofrimentos morais e tentações diabólicas, como se havia predito.
Dia 09 de julho de 1727, após obter permissão de seu confessor deixa este mundo para o encontro definitivo com Deus..
“O AMOR se deixou encontrar”...são suas últimas palavras...
A Igreja a declarou Beata em 1804 e Santa em 1839, e figura de fato entre os grandes mestres da perfeição que iluminam e guiam o povo cristão.
Ver también:
Los Dos Corazones en la experiencia mística de Véronica Giuliani
Fonte: http://www.corazones.org/santos/veronica_giuliani.htm
: Tradução e Adaptação: José Alexandre Faria






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