"Santidade é essencialmente caridade, pois a intensidade do amor a Deus se mede pela intensidade do amor ao próximo"
O Papa João Paulo II, em 1980, colocou diante dos nossos olhos um grande exemplo de santidade, expressa na caridade: Luís Orione.
Humilde e pobre sacerdote que conforme palavras do Papa, se ergue como gigante apóstolo de caridade, pai dos pobres, benfeitor insigne da humanidade sofredora e aflita.
Nasceu em 1872 no norte da Itália e bem cedo percebeu o chamamento do Senhor ao sacerdócio. Ao entrar para o Oratório, em Turim, recebeu no coração as palavras de S. Francisco de Sales, proferidas por S. João Bosco: "Um terno amor ao próximo é um dos maiores e mais excelentes dons que a Divina Providência pode conceder aos homens".
Concluiu o Ginásio, deixou o Oratório Salesiano, voltou para casa e depois entrou no seminário, onde cursou filosofia, teologia, até ordenar-se sacerdote em 1895, com o lema: "Renovar tudo em Cristo". Dedicou-se com ardor à ação pastoral, e trabalhou incansavelmente pelos necessitados.
Luis Orione, sensível aos sofrimentos da humanidade, deixou-se guiar pela Divina Providência a fim de aliviar as misérias humanas, como São Vicente de Paulo no século XVI, São José Cottolengo e Luís Guanella.
Para uma dedicação total aos doentes, necessitados e marginalizados da sociedade, fundou a Congregação da" Pequena Obra da Divina Providência", que logo cresceu e ramificou por diversos países. Em seguida, iniciou a família das "Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade", em 1915, para mais ampliar o batalhão da caridade, com o Carisma de cuidar dos órfãos, enfermos, pobres e crianças abandonadas.Em 1908, Luís Orione com seus filhos espirituais e irmãos e irmãs, no mesmo Carisma, socorreu numerosas vítimas do terremoto que abalou a Itália.
Este humilde sacerdote realizou obras admiráveis porque sentia a força da Providência Divina e nela depositava total confiança.
As duas congregações por ele fundadas continuam socorrendo inúmeras vítimas das desigualdades sociais nos nossos dias, em diversos países do mundo com mais de trezentas casas dos mais variados tipos, em especial na área assistencial e educativa.
No ano de 1914 a convite do arcebispo de Mariana, chegaram ao Brasil, mantendo várias casas de órfãos, excepcionais, velhos e hospitais.
Este padre baixinho e simples, vive no Céu e nas obras geradas pelo seu testemunho de fé e confiança na Divina Providência, que operou pela caridade.
Depois de doar-se totalmente, com 68 anos de idade, morreu consumido pela fadiga, em 1940.
ORAÇÃO

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