BEM-AVENTURADO PAPA JOÃO XXIII

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Chamado pelos romanos de "Papa Bom", Ângelo Roncalli,nasceu a 25 de novembro de 1881, em Sotto il Monte, diocese de Bérgamo, Itália,  um dos treze filhos de uma família de pequenos agricultores. Foi educado na fé e no temor de Deus, possuindo dotes de piedade e inteligência, entrando para o Seminário com doze anos de idade. Seus propósitos e progressos na caminhada espiritual, eram anotados num diário que o acompanhou por toda a vida, precioso e edificante documento de sua espiritualidade, que após sua morte foi publicado com o nome "Giornale dell'anima". 

Estudou no Pontifício Seminário Romano de 1901 a 1905, sendo ordenado sacerdote em junho de 1904.
Foi secretário do Bispo de Bérgamo, professor de história da Igreja, Patrologia e Apologética no Seminário, prestando-se ao serviço de pregação, assíduo, profundo e eficaz nas paróquias.

Durante a primeira guerra(1915-1918) prestou serviço no setor da saúde, dispensando cuidados religiosos aos feridos.

O papa Bento XV chama-o a Roma para cuidar da Pontifícia Obra de Propagação da Fé, e  organiza a grande exposição missionária mundial do Ano Santo de 1925. Neste ano é sagrado Bispo e nomeado Visitador Apostólico na Bulgária e, pouco depois, Delegado do Papa na Turquia e Grécia, distinguindo-se por intenso ministério em favor dos católicos e dos ortodoxos, mantendo com estes um diálogo respeitoso.

Segunda guerra mundial (1940-1944), foi magnânimo na proteção aos prisioneiros, salvando da deportação numerosos judeus.

Pelos seus serviços diplomáticos, foi nomeado pelo Papa Pio XII, Núncio Apostólico na França, onde toda a sua habilidade diplomática foi posta a prova devido a situações melindrosas da Igreja da França, acusada de colaboração com as tropas de ocupação hitlerianas, tendo conseguido normalizar a organização eclesiástica perante o novo governo.

Em 1953, eleito Cardeal e nomeado Patriarca de Veneza, com 73 anos de idade dedicou-se a guiar, como bom pastor, a grei veneziana no difícil pós-guerra.

Pensava ter chegado ao último grau de responsabilidade eclesiástica, mas cinco anos depois, Deus o chamou ao supremo governo da Igreja, no Conclave de 28 de outubro de 1958, na escolha do sucessor ao grande Pontífice Pio XII.

Escolheu o nome de "João XXIII", em devoção a S.João Batista, protetor da igreja em que foi batizado.
Como Sumo Pontífice, foi um pastor suave, solícito, e ao mesmo tempo bondoso e corajoso.
Em todas as suas iniciativas pastorais era guiado por um profundo espírito de oração, pela solicitude evangélica permeada de muita bondade e uma incondicionada confiança na eficiente presença de Cristo na Igreja.

Em seu Ministério sentiu-se Bispo da diocese de Roma, convocou o Sínodo de Roma e, causando até impacto, convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II, inaugurado em 11 de outubro de 1962.
Seu magistério social é constituído nas Encíclicas Mater et Magistra (1960) e Pacem in Terris (1963).
Faleceu na tarde do dia 3 de junho de 1963,sendo sua memória litúrgica celebrada no dia 11 de outubro.
Aos 3 de setembro do Ano Jubilar de 2000, deu-se em Roma sua elevação à honra dos altares.

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