Nasceu em Lourdes, na França. Era a filha mais velha de um moleiro paupérrimo, tinha saúde precária e durante a sua primeira comunhão (1858) teve uma primeira visão. A Virgem Maria apresentou-se-lhe como a Imaculada Conceição. Ao todo foram 18 visões, cuja autenticidade foi considerada em função da veemência da vidente contra a opinião de seus pais, do clero local e das autoridades civis e eclesiásticas. Enquanto Lourdes se tornava o maior centro de curas milagrosas que começavam a ocorrer na gruta onde ela dizia ter visto a Virgem Maria, Bernadette refugiou-se da curiosidade geral na escola das irmãs deSão Vicente, em Nevers. Completado o noviciado, tomou o hábito de freira no convento de São Gildard (1866), com o nome de sóror Maria Bernarda, e dedicou-se à enfermagem até ser imobilizada pela doença. Beatificada em 1925, foi canonizada com o nome de santa Bernadette de Lourdes (1933) pelo papa Pio XI.(cançaonova)
Esta é a história de Santa Bernadete, uma religiosa da França, que ainda adolescente, depois de ter a visão da Virgem Imaculada, numa gruta em Lourdes, sofreu uma transformação em sua vida, deixando-se conduzir para um caminho de santidade, vivida no serviço de amor ao próximo, na humildade e simplicidade, padecendo sofrimentos causados por doenças, com grande heroísmo, oferecendo-os pelos pecadores.
Em meados do século XIX, junto à imponente cadeia de montanhas dos Pirineus, entre a
França e a Espanha, a pequena vila de Lourdes estende-se tranqüila ao longo da margem direita do rio Gave. Entre seus habitantes, notários, advogados, médicos, professores convivem com trabalhadores braçais, entre eles muito moleiros, uma vez que na região havia diversos moinhos de farinha de trigo..Num deles, o Moinho de Bolly, nasceu Bernadette em 7 de janeiro de 1844, filha primogênita de François Soubirous e Louise Castérot, um digno casal de moleiros. Em seu casamento, eles teriam ao todo nove filhos, dos quais apenas quatro sobreviveram. A menina foi batizada com o nome de sua madrinha, Bernard, irmã de Louise, ao qual se acrescentou o da Mãe de Jesus.
Marie-Bernard, logo chamada por todos pelo diminutivo Bernadette, passou no Moinho Bolly sua primeira infância, marcada por uma religiosidade autêntica e sincera.Para o casal Soubirous, a freqüência aos Sacramentos, a oração diária em conjunto aos pés do crucifixo e uma exímia prática dos princípios cristãos correspondiam a um imprescindível
dever moral. Por assim dizer, Bernadette cresceu respirando a fé católica, da mesma forma como respirava o ar puro da montanhosa região dos Pirineus.
A miséria visita o lar dos Soubirous.
Quando Bernadette tinha oito anos, a época era difícil e os negócios do moinho começaram a correr mal. De insucesso em insucesso, a família foi mudando para locais cada vez mais simples. Com admirável resignação, Bernadette acompanhou os progressivos fracassos dos pais, mas sua saúde já frágil, foi se deteriorando. Passou a sofrer de asma, doença que a atormentaria por toda a vida.
Em 1856, a situação de indigência a que a família Soubirous se vira reduzida, acabou por obrigá-la a mudar-se para o antigo cárcere da rua Petits-Fossé, um cubículo úmido e pestilento, que as autoridades locais haviam julgado inadequado até mesmo para os
presos.
A miséria ali era completa. O cômodo media menos de 20 metros quadrados e a família não possuía nada, além da mobília mais indispensável e das poucas roupas.
A luz do sol mal penetrava no aposento, marcado pela grade da janela e pelo ferrolho da pesada porta – reminiscências do antigo calabouço. A comida era escassa e, muitas vezes Bernadette, preocupada com os irmãos mais novos, dividia entre eles a pequena porção que lhe cabia.
À noite, sem conseguir dormir, atormentada pela asma, Bernadette chorava, mas não por causa da doença ou das privações materiais. Seu único e mais ardente desejo era fazer a Primeira Comunhão, mas a necessidade de cuidar dos irmãos e da casa a impedia de freqüentar as aulas de catecismo, de aprender a ler e escrever. Mal falava o francês, expressando-se em patois, o dialeto da região de Lourdes. Mesmo assim, educada na fé católica, Bernadette sabia rezar o Pai Nosso e a Ave Maria e rezava diariamente o
Rosário, que trazia sempre consigo
As poucas aulas de catecismo que Bernadette conseguiu assistir foram malogradas, porque ela não conseguia acompanhar as outras crianças, bem mais novas e adiantadas do que ela. Preocupada com a filha de treze anos, que ainda não fizera a Primeira
Comunhão, Louise Soubirous pediu à amiga, Marie Lagües que acolhesse a menina em Bartrès - vilarejo não muito distante de Lourdes, a fim de que ela pudesse ali freqüentar as aulas de catecismo.
Por consideração e amizade, Marie concordou, mas não foi fiel à promessa. Logo Bernadette se viu ocupada nos serviços da casa, e nos cuidados com as crianças. Além disso, o marido de Marie encontrou nela a pastora ideal para cuidar de suas ovelhas. Foi nesse pastoreio, nas longas horas transcorridas na mais completa solidão, em meio ao belíssimo panorama dos Pirineus, que Bernadette fortaleceu-se na oração e na contemplação, recitando o Rosário.
Quanta esperança de aproximar-se da Mesa Eucarística e quanta decepção! Aquela espera interminável a afligia, mas, como tudo na vida do homem, foi permitida por Deus.
“Sofre as demoras de Deus, dedica-te a Deus,
espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça”
(Eclo 2,3)
Essas palavras, desconhecidas para Bernadette, significam exatamente o modo como Deus procedeu a seu respeito. Ao mesmo tempo em que a graça lhe inspirava um desejo ardente das coisas do alto, estas pareciam ser-lhe tiradas. Com isso, seu anseio se robustecia, e tudo que era terreno ia se afigurando como pouco a seus olhos, cada vez mais aptos a compreender as realidades sobrenaturais. Como costuma acontecer com as almas que Deus prova por meio de longas esperas, estavam-lhe reservadas grandes graças.
Celestial surpresa
De volta á casa paterna, Bernadette retomou os antigos afazeres. Na inolvidável manhã de 11 de fevereiro de 1858, saiu com a irmã Toinette e a amiga Jeanne Abadie, para o bosque, a fim de recolher gravetos para a lareira. Andaram bastante, até chegarem à gruta de Massabielle, onde Bernadette nunca havia estado. Enquanto as vivazes meninas
atravessavam as águas geladas do rio Gave, num trecho raso, Bernadette, pensando em sua saúde frágil, hesitava em fazer o mesmo.
Eis sua própria narração do que então sucedeu:
“Escutei um barulho, como se fosse um sopro de vento.Virei a cabeça para o lado do
prado, mas vi que as árvores não se mexiam. Continuei a descalçar-me. Escutei
de novo o mesmo barulho. Levantei a cabeça, olhando para a gruta. Avistei uma
Senhora toda de branco, com um cinto azul e uma rosa dourada sobre cada pé, da
mesma cor da corrente do rosário que ela segurava. As contas do rosário eram
brancas”
Sorrindo, a aparição indicou-lhe, por gestos, que se aproximasse.
Temerosa, Bernadette não se adiantou, mas tirando do bolso o terço, começou a rezar. O mesmo fez a “linda Senhora”, que, embora sem mover os lábios a acompanhava com seu próprio terço. Após o término da oração, ela desapareceu. A impressão, causada em
Bernadette foi profunda. Embora sem saber de quem se tratava, a menina sentia-se irresistivelmente atraída por figura tão amável e admirável, na qual não podia parar de pensar. No caminho de volta para casa, embora com relutância, ela contou o sucedido a suas companheiras, pedindo-lhes segredo. Mas as duas meninas não conseguiram ficar caladas e contaram aos pais. Logo, dezenas de pessoas na vizinhança comentavam o sobrenatural acontecimento.
Em conseqüência, Louise Soubirous proibiu a filha de voltar para a gruta. Em geral, Bernadette era muito obediente aos pais, mas naquele caso, sentiu-se interiormente compelida a retornar ao local da aparição. No domingo seguinte, depois da missa, ela voltou à gruta, onde de novo experimentou a visão da “Senhora de branco”, que, como na primeira
aparição, nada lhe falou, apenas a acompanhando, em silêncio, na recitação do rosário. Na quinta-feira seguinte, 18 de fevereiro, Bernadette retornou ao local, desta vez acompanhada por diversos adultos. Esta foi a primeira ocasião em que a “Senhora” lhe falou, perguntando-lhe se queria ir até lá durante os próximos quinze dias. Foi também nesta terceira visita que a Senhora revelou a Bernadette:
“Não prometo fazer-te feliz neste mundo, mas sim no outro”
Durante a quinzena seguinte, as visões de Bernadette criaram enorme interesse e especulação em Lourdes.
A cada dia multiplicava-se o número dos assistentes que empreendiam penosas viagens, para acompanhá-la à gruta. Embora mais ninguém além de Bernadette, visse a “Senhora”,muitos relataram terem sentido uma atmosfera de reverência sobrenatural e viam no rosto de Bernadette, em êxtase, uma profunda absorção em algo que não era deste mundo.
“ O que mais me impressionou foi a alegria e a tristeza refletidas no rosto de Bernadette... Respeito, silêncio, reflexão reinavam em toda parte. Oh, era tão bom estar ali - Era como estar às portas do paraíso.”! -Fr. Desirat, Lourdes, 1º de Março de 1858
Críticas e descrença
Entretanto, embora muitos acreditassem estar testemunhando uma ocorrência milagrosa, numerosos outros havia na cidade que estavam descrentes e suspeitosos. Autoridades e até mesmo a polícia, por várias vezes, submeteram Bernadette a pesados interrogatórios. Ela precisou até mesmo passar por exames médicos para atestar sua sanidade mental. Grande pressão foi exercida sobre a menina para impedi-la de voltar à gruta. Contudo, mesmo diante dos mais ardilosos interrogatórios, ela mantinha sua inocência infantil e uma fé inabalável na verdade do que havia experimentado. Apesar das freqüentes e intensas inquirições, não conseguiram encontrar qualquer falha em seus relatos.
Bernadette não exagerava e não procurava tirar proveito material de suas experiências.
Na nona aparição, a “Senhora” solicitou a Bernadette que bebesse da água da fonte. Embora a menina não conseguisse ver fonte alguma (nada havia na época), ela começou a escavar com as mãos nuas o local indicado pela “Senhora”, no fundo da gruta.
Tudo que encontrou foi lama, mas obediente á “Senhora”, que lhe dissera que fizesse isso pelos pecadores, Bernadette tentou beber algumas gotas da lama; a “Senhora também lhe pediu que comesse alguma grama solta.
Para os espectadores, aquilo pareceu repugnante. O rosto de Bernadette ficou coberto de lama até seus parentes o limparem com um lenço. Muitos saíram dali desanimados, proclamando que afinal tudo não passava de fraude.
Nos dias subseqüentes, porém, começou a jorrar água pura do local que Bernadette estivera cavando. Da fonte ali brotada muitas pessoas começaram a experimentar curas mi lagrosas para várias doenças e isso permanece uma das grandes atrações de Lourdes até os dias de hoje. Depois desse fato, os interrogatórios se intensificaram. A “Senhora” pediu também a Bernadette que fosse dizer ao pároco que deveriam começar a constru ção de uma capela. Inicialmente o pároco, Pe. Dominique Peyramale, reagiu com ceticismo e até mesmo com hostilidade. ( Mais tarde, Pe. Peyramale se tornaria um dos maiores defensores de Bernadette, sentindo que ela era dotada de grande santidade). Na ocasião, porém, ele exigiu que Bernadette pedisse à tal “Senhora” que revelasse seu nome
Por várias vezes, ao ser perguntada por Bernadette, a angelical “Senhora” limitou-se a sorrir. Mas, no dia 25 de março, ao ser de novo solicitada pela menina, por exigência do pároco, a revelar seu nome, a “Senhora” respondeu:
“ que soy era Immaculada Councepciou”. (“Eu sou a Imaculada Conceição”)
Na ocasião, Bernadette não percebeu a importância daquela revelação. ( O dogma da Imaculada Conceição havia sido apenas recentemente aprovado pelo Papa Pio IX). Mas, repetindo mentalmente as palavras para não esquecê-las, Bernadette correu à casa do sacerdote, a quem relatou o que ouvira. Conhecendo Bernadette, e sabendo que ela ignorava totalmente a proclamação do dogma e sequer sabia o significado daquelas palavras, o Pe Peyramale ficou atônito. Daí em diante, passou a acreditar na veracidade das coisas que aquela criança afirmava.
Duas aparições mais se seguiram à revelação da identidade da “Senhora”. Uma das testemunhas destas aparições foi o Dr Dozous, medico da cidade, que, impressionado ao ver por quinze minutos, contados no relógio, a chama de uma vela queimar a mão de Bernadette em êxtase, e esta permanecer impassível, tentou depois da volta da menina ao estado normal, passar de novo a chama de uma vela por sua mão, fazendo-a protestar com um grito de dor. Impressionado, ele testemunhou a favor da veracidade das experiências de Bernadette.
Na sexta-feira, 16 de Julho, Bernadette fez sua última peregrinação à gruta de Massabie lle. Por determinação do bispo e de autoridades locais, ela foi impedida de aproximar-se da gruta, mas mesmo do outro lado do rio, Bernadette sentiu que a “Senhora” estava tão perto dela quanto na gruta. Em silêncio, elas se despediram. Durante as aparições, a
Santíssima Virgem Maria fez diversas revelações a Bernadette. Pediu-lhe que fizesse penitência e rezasse muito pelos pecadores. Também lhe revelou um segredo, que não deve ria comunicar a ninguém, coisa que Bernadette jamais fez.
Vida após as aparições
Bernadette nunca procurou publicidade ou fama. Tudo que queria era entrar para uma ordem religiosa e viver uma vida de reclusão. Mas com os inúmeros milagres e as curas inexplicáveis a ocorrerem, Lourdes havia se tornado um lugar de fama nacional, atraindo pessoas de todos os cantos da França. Por alguns anos, Bernadette viu-se obrigada a receber todo tipo de visitantes, alguns bem intencionados, outros céticos e desconfiados, que queriam ouvir o relato das “visões de Lourdes” da boca da própria vidente. Muitos relataram o quanto Bernadette era paciente e gentil. Até os céticos se impressionavam com sua evidente sinceridade, humildade e simplicidade. Ao descrever as visões da Virgem Maria, seus olhos se iluminavam com um brilho que não era desse mundo e que acrescentava ainda mais credibilidade ao relato.
Contudo, embora paciente com os visitantes, Bernadette estava cada vez mais atraída pela idéia de ingressar no Carmelo. Mas sua saúde frágil tornava a rotina de um convento carmelita inadequada para ela.
Por fim, depois de passar vários anos no Asilo, administrado pelas Irmãs da Caridade, onde finalmente pôde fazer seus estudos ajudando no serviço da cozinha, no atendimentoaos doentes, nos cuidados com crianças, Bernadette, aos 23 anos, partiu para a Casa Mãe da congregação, em Nevers, centro da França. Continuava desejando avidamente, uma vida de recolhimento e oração: “ Vim aqui para esconder-me”, dizia ela.
Seus treze anos de vida religiosa foram marcados pela prática de todas as virtudes. De modo especial, o desprendimento de si mesma e o amor ao sofrimento. Desse período, passou nove anos de ininterruptas enfermidades: a asma inclemente, um doloroso tumor no joelho, que degenerou para uma terrível cárie óssea. Apesar de sofrer tremendamente, ela nunca se queixou, continuando a oferecer, em suas próprias palavras tudo “pelos
pecadores”. Quando lhe perguntavam porque não ia a Lourdes para curar-se na
fonte milagrosa, respondia: “Isso não é para mim”.
Morte de Bernadette
No dia 28 de março de 1879, pela quarta vez recebeu a Extrema Unção. Protestou:
- "Curei-me todas as vezes que a recebi".
Depois do Santo Viático ministrado pelo Padre Febvre, disse:
- "Minha querida Madre, peço-lhe perdão por todos os sofrimentos que lhe causei com minhas infidelidades na vida religiosa e peço também perdão às minhas
companheiras dos maus exemplos que lhes dei... sobretudo com o meu orgulho"!
Durante a Semana Santa, celebrada do dia 6 ao dia 13 de abril, os escarros agravaram- se e ela pede um "alívio":
- "Se pudesse encontrar na sua farmácia qualquer coisa para aliviar os meus rins, estou toda esfolada".
E de outra vez manifestou-se assim:
- "Procure então nas suas drogas... qualquer coisa para me fortificar. Não tenho
forças nem para respirar. Mande-me vinagre bem forte para cheirar".
Depois mandou tirar todas as imagens e estampas de Santos que ornavam o seu quarto.
- "Este me basta" (mostrou o Crucifixo).
Por fim, às 15 horas do dia 16 de abril de 1879, ainda jovem com 35 anos de idade, morreu Bernadette depois de um intenso e penoso sofrimento que lhe impuseram seus diver sos males.
Fez um grande sinal da Cruz, pegou no copo contendo a bebida fortificante que lhe apresentaram, toma por duas vezes algumas gotas e inclinando a cabeça, entrega docemente a sua bela alma ao Criador.
Santa Bernadette Soubirous
Seguindo-se aos eventos das aparições e das curas milagrosas, uma investigação foi estabelecida por determinação do Papa. Depois de longas deliberações e cuidadoso exame das evidências, foi declarado que as visões da Virgem Maria tinham realmente ocorrido na gruta de Lourdes.
Bernadette foi beatificada em 1925 e canonizada em 1933, por SS. Santidade o Papa Pio XII, não tanto pelo conteúdo de suas visões, mas sim pela santidade de sua vida. É a padroeira dos doentes, da família e também dos pobres.
“ Encontrar-me-eis junto ao rochedo”
Trinta anos após sua morte, seu corpo foi exumado e encontrado intacto. Poucos anos antes de sua beatificação, em 1925, foi feita uma nova verificação e seu corpo continuava intacto. Foi então colocado numa urna transparente e assim está até os dias de hoje, exposto à visitação pública, no convento das Filhas da Caridade, em Nevers.
Seus restos mortais incorruptos constituem um dos mais belos indícios da felicidade eter na que Deus quer outorgar aos pobres mortais. Intocado, puro, angélico é o corpo de Bernadette, diante do qual o peregrino sente-se atraído a passar horas seguidas em oração, saindo com a doce impressão de ter penetrado na felicidade eterna de que goza a vidente de Massabielle.
Ali estão, cerrados, mas eloqüentes, os olhos que outrora contemplaram a Virgem
Maria aqui na terra, a nos lembrar que os únicos a serem exaltados são os mansos e hu mildes de coração; a nos lembrar que, para realizar Suas grandes obras, Deus não precisa das forças humanas, mas sim da fidelidade á voz de Sua graça.
Sabemos que a missão de Bernadette não terminou. A ação benfazeja de sua intercessão se faz sentir junto à gruta, conforme ela mesma predisse: “Encontrar-me-eis junto ao rochedo que tanto amo”.
Que ela nos obtenha, neste ano do jubileu das aparições, uma confiança inquebrantável no poder d’Aquela que disse: “Eu sou a Imaculada Conceição”.fonte:http://afamiliacatolica.blogspot.com/2008/02/sta-bernadette-soubirous.html
Observação deste blog: o jubileu das aparições deu-se no ano 2008.
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