'Só uma Igreja convertida pode converter o mundo', diz bispo

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vila Real  - A Diocese de Vila Real, em Portugal, vai centrar o ano pastoral 2013-2014 no tema “Envio e Missão” e quer envolver todas as comunidades no “anúncio da fé cristã e envio de crentes”. O ano encerra o programa trienal da “nova evangelização para a transmissão da Fé” e deve, segundo Dom Amândio Tomás, envolver “todas as componentes da vida cristã, recorrendo a todas as técnicas, a um novo ardor, a uma conversão de coração e da consciência”, para “levar Jesus, Caminho, Verdade e Vida, a ambientes e grupos etários, fazendo da Igreja espaço acolhedor, escola, lugar e exercício de comunhão e corresponsabilidade partilhada”.
“A Nova Evangelização”, apontada por Dom Amândio, “passa pela mudança de atitudes, estilo de vida e linguagem, uso da técnica e recurso a estruturas intermédias, para tornar compreensível e atraente o Evangelho de Cristo”. Porém, adverte que o discipulado de Cristo se impõe “com processos de paz, de proposta amorosa” que transforme as vidas, pois “só uma Igreja convertida pode converter o mundo”. “Todos são chamados, uma vez que todos são poucos para anunciar Jesus Cristo”, sublinha o bispo de Vila Real, exortando a que “ninguém fique de fora” e ao trabalho “em rede”. O prelado apela ainda a todos os fiéis para que coloquem ao serviço da comunidade os “carismas que Deus lhes concedeu, as aptidões que têm, trabalhando todos em uníssono, em conjunto”, propondo a fé cristã com docilidade, dando razão da sua esperança, àqueles que a procuram.

“Não podemos deixar ninguém sem respostas”

Neste tempo de crise e de grandes dificuldades para muitas famílias, D. Amândio Tomás sublinha que a Igreja Católica é chamada a responder às pessoas que “procuram e batem à porta de paróquias e instituições” e “atender os pobres, os que vivem na periferia, longe de Cristo e famintos de verdade, amor e beleza”, realçando que a “caridade é o princípio pastoral e o modo em toda a evangelização”.

Apresentando a realidade social hodierna como campo de evangelização, o Bispo de Vila Real refere que “a crise fez descobrir muitos sectores de pessoas que até tinham determinados ‘standarts’ de vida, mas que, depois, deixando de ganhar, de ter emprego, passaram a viver de uma forma muito triste, que os leva, muitas vezes, ao acabrunhamento, ao fechamento, ao desespero”. Perante este cenário, D. Amândio encoraja os fiéis à ação, referindo que “a Igreja não pode deixar de socorrer esses irmãos necessitados”.
SIR

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