Por Domenico Agasso Jr.
Hoje em dia ainda existe muita gente que mata “em nome de Deus”. Há muitos, muitos “donos de consciências”. E alguns países, além disso, alguém ainda pode ir preso apenas por levar um Evangelho ou uma Cruz. Foi o que afirmou essa manhã o Papa Francisco, de acordo com a Rádio Vaticana, na homilia da missa matutina na capela de Santa Marta. O Pontífice, além disse, revelou que chorou quando soube da notícia da crucificação de alguns cristãos.
O Papa centrou sua homilia no Evangelho da multiplicação dos pães e dos peixes, além da leitura sobre os Atos dos Apóstolos, no qual os discípulos de Jesus são flagelados pelo Sinédrio. Francisco propôs três ícones: o primeiro é o amor de Jesus pelas pessoas, sua atenção frente os problemas das pessoas. E observou que o Senhor não se preocupa em quantos o seguem, não “lhe passa pela mente, por exemplo, realizar um censo”, disse, para ver se “a Igreja aumentou... não! Ele fala, prega, ama, acompanha, percorre o caminho com as pessoas, de maneira calma e humilde”. E fala com autoridade, isto é, com “a força do amor”.
O segundo ícone é representado pelo “ciúme” das autoridades religiosas daquele tempo: “Não toleravam – exclamou o Papa – que as pessoas fossem atrás de Jesus! Não toleravam! Tinham ciúme”. E disse que esta é uma atitude feia, o ciúme torna-se inveja, continuou, “e sabemos que o pai da inveja” é “o demônio”. E com a inveja “entrou o mal no mundo”. “Estas pessoas – acrescentou Francisco – sabiam bem quem era Jesus: sabiam! Estas pessoas eram as mesmas que haviam pago aos guardas para dizer que os apóstolos haviam roubado o corpo de Jesus!”: “Haviam pago para silenciar a verdade. Contudo, essas pessoas eram más, certamente! Porque quando se paga para esconder a verdade, somos muito maus. E, por isso, as pessoas sabiam quem eram estes. Não os seguiam, os toleravam porque tinham autoridade: a autoridade do culto, a autoridade da disciplina eclesiástica daquele tempo, a autoridade sobre o povo... e as pessoas seguiam. Jesus disse, sobre eles, que sobrecarregavam pesos opressivos sobre os fiéis e faziam com que as pessoas os carregassem sobre as costas. Esta gente não tolerava a mansidão de Jesus, não toleravam a mansidão do Evangelho, não toleravam o amor. E pagavam com inveja, ódio”.
Durante a reunião do Sinedrio havia um “homem sábio”, Gamaliel, que convida os líderes religiosos a liberar os apóstolos. Deste modo, reafirmou o Papa, estão estes ícones: Jesus que se comove ao ver as pessoas “sem pastor” e as autoridades religiosas... “Estes, com suas manobras políticas, com suas manobras eclesiásticas para continuar dominando o povo... E assim, fizeram vir os apóstolos, depois de que este homem sábio falou, chamaram aos apóstolos e os fizeram flagelar e os ordenaram que não falassem em nome de Jesus. E depois, os colocaram em liberdade. ‘ Porém, nós devemos fazer algo: daremos-lhes um bastão e depois sua casa! ’ Injusto, mas o fizeram. Eles eram os donos das consciências e sentiam que tinham o poder de fazê-lo. Donos das consciências... E hoje, no mundo, ainda há muitos”.
“Eu chorei – revelou o Papa – quando vi na imprensa” a noticia de “cristãos crucificados em certo país não cristão. Ainda hoje em dia – destacou – há pessoas assim, que em nome de Deus, matam, perseguem. E também hoje vemos tantos que, “como os apóstolos”, se sentem “orgulhosos por terem sido julgados dignos de padecer por ultrajes em nome de Jesus”. Este, explicou “é o terceiro ícone de hoje. A alegria do testemunho”: “Primeiro ícone: Jesus com as pessoas, o amor, o caminho que Ele nos ensinou, pelo qual devemos ir. Segundo ícone: a hipocrisia destes dirigentes religiosos do povo, que haviam aprisionado as pessoas com os mandamentos, com a legalidade fria, dura, e que também pagaram para esconder a verdade. Terceiro ícone: a alegria dos mártires cristãos, a alegria de tantos irmãos e irmãs nossos que na história sentiram esta alegria, esta felicidade por terem sido julgados dignos de padecer ultrajes em nome de Jesus. E hoje há tantos! Pensem que em alguns países, apenas por levar o Evangelho, poderás ir preso. Você não pode levar uma cruz: farão com que pagues uma multa. Contudo o coração se sente feliz. Os três ícones: olhemos para eles hoje, são parte de nossa história da salvação.
O Papa centrou sua homilia no Evangelho da multiplicação dos pães e dos peixes, além da leitura sobre os Atos dos Apóstolos, no qual os discípulos de Jesus são flagelados pelo Sinédrio. Francisco propôs três ícones: o primeiro é o amor de Jesus pelas pessoas, sua atenção frente os problemas das pessoas. E observou que o Senhor não se preocupa em quantos o seguem, não “lhe passa pela mente, por exemplo, realizar um censo”, disse, para ver se “a Igreja aumentou... não! Ele fala, prega, ama, acompanha, percorre o caminho com as pessoas, de maneira calma e humilde”. E fala com autoridade, isto é, com “a força do amor”.
O segundo ícone é representado pelo “ciúme” das autoridades religiosas daquele tempo: “Não toleravam – exclamou o Papa – que as pessoas fossem atrás de Jesus! Não toleravam! Tinham ciúme”. E disse que esta é uma atitude feia, o ciúme torna-se inveja, continuou, “e sabemos que o pai da inveja” é “o demônio”. E com a inveja “entrou o mal no mundo”. “Estas pessoas – acrescentou Francisco – sabiam bem quem era Jesus: sabiam! Estas pessoas eram as mesmas que haviam pago aos guardas para dizer que os apóstolos haviam roubado o corpo de Jesus!”: “Haviam pago para silenciar a verdade. Contudo, essas pessoas eram más, certamente! Porque quando se paga para esconder a verdade, somos muito maus. E, por isso, as pessoas sabiam quem eram estes. Não os seguiam, os toleravam porque tinham autoridade: a autoridade do culto, a autoridade da disciplina eclesiástica daquele tempo, a autoridade sobre o povo... e as pessoas seguiam. Jesus disse, sobre eles, que sobrecarregavam pesos opressivos sobre os fiéis e faziam com que as pessoas os carregassem sobre as costas. Esta gente não tolerava a mansidão de Jesus, não toleravam a mansidão do Evangelho, não toleravam o amor. E pagavam com inveja, ódio”.
Durante a reunião do Sinedrio havia um “homem sábio”, Gamaliel, que convida os líderes religiosos a liberar os apóstolos. Deste modo, reafirmou o Papa, estão estes ícones: Jesus que se comove ao ver as pessoas “sem pastor” e as autoridades religiosas... “Estes, com suas manobras políticas, com suas manobras eclesiásticas para continuar dominando o povo... E assim, fizeram vir os apóstolos, depois de que este homem sábio falou, chamaram aos apóstolos e os fizeram flagelar e os ordenaram que não falassem em nome de Jesus. E depois, os colocaram em liberdade. ‘ Porém, nós devemos fazer algo: daremos-lhes um bastão e depois sua casa! ’ Injusto, mas o fizeram. Eles eram os donos das consciências e sentiam que tinham o poder de fazê-lo. Donos das consciências... E hoje, no mundo, ainda há muitos”.
“Eu chorei – revelou o Papa – quando vi na imprensa” a noticia de “cristãos crucificados em certo país não cristão. Ainda hoje em dia – destacou – há pessoas assim, que em nome de Deus, matam, perseguem. E também hoje vemos tantos que, “como os apóstolos”, se sentem “orgulhosos por terem sido julgados dignos de padecer por ultrajes em nome de Jesus”. Este, explicou “é o terceiro ícone de hoje. A alegria do testemunho”: “Primeiro ícone: Jesus com as pessoas, o amor, o caminho que Ele nos ensinou, pelo qual devemos ir. Segundo ícone: a hipocrisia destes dirigentes religiosos do povo, que haviam aprisionado as pessoas com os mandamentos, com a legalidade fria, dura, e que também pagaram para esconder a verdade. Terceiro ícone: a alegria dos mártires cristãos, a alegria de tantos irmãos e irmãs nossos que na história sentiram esta alegria, esta felicidade por terem sido julgados dignos de padecer ultrajes em nome de Jesus. E hoje há tantos! Pensem que em alguns países, apenas por levar o Evangelho, poderás ir preso. Você não pode levar uma cruz: farão com que pagues uma multa. Contudo o coração se sente feliz. Os três ícones: olhemos para eles hoje, são parte de nossa história da salvação.
Vatican Insider, 02-05-2014.
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