Celebrar a morte cristã é celebrar a esperança na vida eterna, que se encontra em Deus. Todos sabemos que a morte não é o fim de tudo; é apenas o início de um novo modo de existir, fundamentado no amor e na paz que se encontra eternamente em Deus.
A celebração dos fieis defuntos está intimamente ligada à solenidade de todos os Santos, pois a nossa fé na ressurreição nos associa àqueles que já gozam da felicidade plena e cantam louvores ao Cordeiro.
Desde os primeiros séculos do cristianismo, a relação dos cristãos com os mortos foi de muita proximidade e cuidado. Isso levou até mesmo a uma reconfiguração da geografia da cidade de Roma, pois enquanto a cultura do Império era a de distanciamento, mesmo não perdendo a importância e sacralidade no trato com os defuntos, os cristãos iam ao encontro dos mortos, seus irmãos na fé, os sepultavam em lugares comuns (catacumbas) e rezavam por eles na certeza de que, tendo participado da morte do Cristo, participam com ele da sua ressurreição.
É pela certeza da ressurreição que a Igreja se acerca aos fiéis defuntos. Confiamos em Deus e a Deus os nossos entes queridos, na certeza de sua ação divina de transformar suas vidas mortais em vida eterna, participando de sua eternidade e, por isso, de sua divindade, em Cristo Jesus, o vencedor da morte.
Assim, o dia de Finados não deve ser de tristeza e nem de luto, mas um dia de recordarmos aqueles que estiveram entre nós, crendo na vida eterna de nossos irmãos. “Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que nele morreram” (1Ts 4,13-14)”.
A celebração dos fiéis defuntos é uma oportunidade para revermos e reafirmamos o que professamos no Credo: creio na ressurreição dos mortos, creio na vida eterna; para checarmos se estamos nos preparando para a experiência da “irmã morte”, como chamava São Francisco de Assis; e também para que possamos rever a nossa vida diante do projeto de Deus e dos valores do Evangelho.
O cristão vive a morte sem o medo comumente presente nas experiências hodiernas, porque sua força e esperança estão em Deus, pois, em Cristo e por causa de Cristo, a morte não tem mais poder sobre nós. Como afirma o salmista, também nós somos chamados a afirmar: “O Senhor é minha luz e minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é quem defende a minha vida; a quem temerei?” (Sl 27 (26),1).
Elevemos nossas orações aos falecidos, neste Dia de Finados, num gesto de caridade e de esperança em nossa ressurreição. Que a paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja contigo e com os seus!
Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira (SP)
Desde os primeiros séculos do cristianismo, a relação dos cristãos com os mortos foi de muita proximidade e cuidado. Isso levou até mesmo a uma reconfiguração da geografia da cidade de Roma, pois enquanto a cultura do Império era a de distanciamento, mesmo não perdendo a importância e sacralidade no trato com os defuntos, os cristãos iam ao encontro dos mortos, seus irmãos na fé, os sepultavam em lugares comuns (catacumbas) e rezavam por eles na certeza de que, tendo participado da morte do Cristo, participam com ele da sua ressurreição.
É pela certeza da ressurreição que a Igreja se acerca aos fiéis defuntos. Confiamos em Deus e a Deus os nossos entes queridos, na certeza de sua ação divina de transformar suas vidas mortais em vida eterna, participando de sua eternidade e, por isso, de sua divindade, em Cristo Jesus, o vencedor da morte.
Assim, o dia de Finados não deve ser de tristeza e nem de luto, mas um dia de recordarmos aqueles que estiveram entre nós, crendo na vida eterna de nossos irmãos. “Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que nele morreram” (1Ts 4,13-14)”.
A celebração dos fiéis defuntos é uma oportunidade para revermos e reafirmamos o que professamos no Credo: creio na ressurreição dos mortos, creio na vida eterna; para checarmos se estamos nos preparando para a experiência da “irmã morte”, como chamava São Francisco de Assis; e também para que possamos rever a nossa vida diante do projeto de Deus e dos valores do Evangelho.
O cristão vive a morte sem o medo comumente presente nas experiências hodiernas, porque sua força e esperança estão em Deus, pois, em Cristo e por causa de Cristo, a morte não tem mais poder sobre nós. Como afirma o salmista, também nós somos chamados a afirmar: “O Senhor é minha luz e minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é quem defende a minha vida; a quem temerei?” (Sl 27 (26),1).
Elevemos nossas orações aos falecidos, neste Dia de Finados, num gesto de caridade e de esperança em nossa ressurreição. Que a paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja contigo e com os seus!
Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo Diocesano de Limeira (SP)
SIR
02/11/2015 | domtotal.com
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