Cidade do Vaticano, 14 ago (sirnoticias@hotmail.com) – Neste XX Domingo do Tempo Comum o Papa encontrou-se com milhares de fieis de todo o mundo na Praça São Pedro, para a tradicional Oração mariana do Ângelus. Francisco dedicou sua alocução ao fogo do Espírito Santo, inspirado na passagem de Lucas “Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso”.
“O Evangelho deste domingo faz parte dos ensinamentos de Jesus dirigidos aos discípulos durante a sua subida à Jerusalém, onde lhe espera a morte de cruz. Para indicar o objetivo de sua missão, Ele se serve de três imagens: o fogo, o batismo e a divisão. Hoje quero falar da primeira imagem, a do fogo.
“O Evangelho deste domingo faz parte dos ensinamentos de Jesus dirigidos aos discípulos durante a sua subida à Jerusalém, onde lhe espera a morte de cruz. Para indicar o objetivo de sua missão, Ele se serve de três imagens: o fogo, o batismo e a divisão. Hoje quero falar da primeira imagem, a do fogo.
Jesus a expressa com estas palavras: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso”. O fogo do qual Jesus fala é o fogo do Espírito Santo, presença viva e atuante em nós desde o dia do Batismo. Ele é uma força criadora que purifica e renova, queima toda humana miséria, todo egoísmo, todo pecado, nos transforma a partir de dentro, nos regenera e nos torna capazes de amar. Jesus deseja que o Espírito Santo irrompa como fogo no nosso coração, porque somente partindo do coração que o incêndio do amor divino poderá propagar-se e fazer progredir o Reino de Deus. Se nos abrirmos completamente à ação do Espírito Santo, Ele nos dará a audácia e o fervor para anunciar a todos Jesus e a sua consoladora mensagem de misericórdia e de salvação, navegando em mar aberto.
No cumprimento de sua missão no mundo, a Igreja tem necessidade de ajuda do Espírito Santo para não deixar-se frear pelo medo e pelo cálculo, para não habituar-se a caminhar dentro de fronteiras seguras. A coragem apostólica que o Espírito Santo acende em nós como um fogo nos ajuda a superar os muros e as barreiras, nos faz criativos e nos impele a colocarmo-nos em movimento para caminhar também por caminhos inexplorados ou desconfortáveis, oferecendo esperança a quantos encontramos. Somos chamados a nos tornar sempre mais comunidade de pessoas guiadas e transformadas pelo Espírito Santo, repletas de compreensão, de coração dilatado e de rosto alegre. Mais do que nunca, existe a necessidade de sacerdotes, de consagrados e de fieis leigos, com o olhar atento do apostolado, para mover-se e parar diante das dificuldades e das pobrezas materiais e espirituais, caracterizando assim o caminho da evangelização e da missão com o ritmo curador da proximidade.
No cumprimento de sua missão no mundo, a Igreja tem necessidade de ajuda do Espírito Santo para não deixar-se frear pelo medo e pelo cálculo, para não habituar-se a caminhar dentro de fronteiras seguras. A coragem apostólica que o Espírito Santo acende em nós como um fogo nos ajuda a superar os muros e as barreiras, nos faz criativos e nos impele a colocarmo-nos em movimento para caminhar também por caminhos inexplorados ou desconfortáveis, oferecendo esperança a quantos encontramos. Somos chamados a nos tornar sempre mais comunidade de pessoas guiadas e transformadas pelo Espírito Santo, repletas de compreensão, de coração dilatado e de rosto alegre. Mais do que nunca, existe a necessidade de sacerdotes, de consagrados e de fieis leigos, com o olhar atento do apostolado, para mover-se e parar diante das dificuldades e das pobrezas materiais e espirituais, caracterizando assim o caminho da evangelização e da missão com o ritmo curador da proximidade.
Neste momento, penso com admiração, sobretudo, aos numerosos sacerdotes e religiosos que, em todo o mundo, se dedicam ao anúncio do Evangelho com grande amor e fidelidade, não raro a custo da própria vida. O exemplar testemunho deles nos recorda que a Igreja não tem necessidade de burocratas e de diligentes funcionários, mas de missionários apaixonados, imbuídos pelo ardor de levar a todos a consoladora palavra de Jesus e a sua graça regeneradora.
Peçamos a Virgem Maria para rezar conosco e por nós ao Pai celeste, para que derrame sobre todos os fieis o Espírito Santo, fogo divino que aquece os corações e nos ajude a ser solidários com as alegrias e os sofrimentos dos nossos irmãos. Nos sustente no nosso caminho o exemplo de São Maximiliano Kolbe, mártir da caridade, cuja festa recorre hoje: que ele nos ensine a viver o fogo do amor por Deus e pelo próximo”.
SIR
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