Em 621, os visigodos tornaram-se senhores de toda a Espanha.
Em 711, vieram os árabes que os repeliram para as montanhas das Astúrias e conquistaram quase toda a Península. Foram precisos seis séculos para os expulsar.
Durante este período foram levados para África grande número de cristãos. Os que abraçavam o islamismo eram tratados como homens livres; os outros eram vendidos como escravos.
No início do século XII quase toda a Península Ibérica gemia sob o jugo muçulmano. Grande número de espanhóis estavam escravizados pelos mouros e sujeito aos piores tratos. Para os libertar era necessário pagar o resgate.
A Santíssima Virgem – Auxiliadora dos Cristãos – condoendo-se do sofrimento de seus filhos, quis ser a principal fundadora de uma Ordem Religiosa destinada a prestar socorro a estes infelizes. Para isso apareceu em sonhos, na mesma noite, a três homens dedicados, a fim de que se consagrassem à causa dos oprimidos.
Um dos escolhidos foi o militar francês de origem fidalga São Pedro Nolasco, que há muito tempo se dedicava a esta causa, resgatando seus irmãos de crença a peso de ouro.
Quando já lhe escasseavam os recursos, a Virgem Maria apareceu-lhe em sonho e disse-lhe: – “Deus quer que estabeleça uma Congregação Religiosa para o resgate dos cativos”. Pedro não era um homem crédulo e por isso consultou o seu confessor São Raimundo de Penaforte, um dos mais notáveis teólogos de sua época. Qual não foi a surpresa de Pedro Nolasco ao saber que o Santo Doutor tivera o mesmo sonho e recebera ordem de animar os seus desígnios. Foram os dois pedir o apoio de D. Jaime I de Aragão e ficaram assombrados quando o piedoso monarca lhes anunciou que tivera o mesmo sonho e recebera a mesma ordem.
Certos de que esta era a vontade de Deus, puseram mãos a obra. O magnânimo soberano mandou construir um convento, enquanto São Raimundo elaborava os estatutos da Ordem. São Pedro Nolasco foi o primeiro Comandante Geral da Milícia, e a ele, em pouco tempo, juntaram-se muitos cavaleiros da Espanha.
Em 24 de Setembro de 1272 estava fundada a Ordem Real e Militar de Nossa Senhora das Mercês da Redenção dos Cativos. Uma ordem dedicada à mercê (que significa obras de misericórdia). Alem dos votos de pobreza, obediência e castidade, eles faziam o de tornar-se escravos, se fosse necessário, para salvar os prisioneiros.
A Ordem de Nossa Senhora das Mercês, após a aprovação do Santo Padre, espalhou-se pela Europa. Quando Cristóvão Colombo descobriu a América, despertou a atenção dos Mercedários para o enorme campo de atividades que se lhes deparava no Novo Mundo.
Dizia o Breviário Romano que “foi com o fim de agradecer a Deus e à Santíssima Virgem os benefício de tal Instituição que se estabeleceu a festa de Nossa Senhora das Mercês”.
O nome feminino, Mercedes, vem deste título especial da Virgem Maria.
Oração:“Nobre senhora, és poderosa sobre o coração do filho;por ti quem ora, confiante, dele consegue a salvação”.
Virgem Maria, Mãe das Mercês,
com humildade acorremos a Vós,
certos de que não nos abandonais
por causa de nossas limitações e faltas.
certos de que não nos abandonais
por causa de nossas limitações e faltas.
Animados pelo vosso amor de Mãe,
oferecemo-vos,
oferecemo-vos,
nosso corpo para que o purifiqueis,
nossa alma para que a santifiqueis,
nossa alma para que a santifiqueis,
o que somos e o que temos,
consagrando tudo a Vós.
Amparai, protegei, bendizei e guardai
sob a vossa maternal bondade a todos
e a cada um dos membros desta família
que se consagra totalmente a Vós.
Ó Maria, Mãe e Senhora nossa das Mercês,
apresentai-nos ao vosso Filho Jesus,
para que, por vosso intermédio
alcancemos, na terra, a sua Graça
e depois a vida eterna.
Amém!
Amparai, protegei, bendizei e guardai
sob a vossa maternal bondade a todos
e a cada um dos membros desta família
que se consagra totalmente a Vós.
Ó Maria, Mãe e Senhora nossa das Mercês,
apresentai-nos ao vosso Filho Jesus,
para que, por vosso intermédio
alcancemos, na terra, a sua Graça
e depois a vida eterna.
Amém!
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