Há momentos na vida, em que é preciso decidir-se: ou por Cristo, ou contra Ele. Mesmo que isso nos cause o maior sofrimento, nossa opção por Ele nos dá a certeza de caminhar para a santidade, ou seja, para a realização plena do que somos como pessoa em Deus.
O nosso santo de hoje viveu num período muito difícil da Igreja. Um tempo em que Diocleciano e Maximiano – imperadores –, começaram a perseguir os cristãos e forçar muitos a se declararem a favor dos deuses; caso contrário, seriam martirizados. São Vicente foi um dos que fez a opção por Jesus sofrendo o martírio no início do século IV, em Valência (Espanha).
O nosso santo de hoje viveu num período muito difícil da Igreja. Um tempo em que Diocleciano e Maximiano – imperadores –, começaram a perseguir os cristãos e forçar muitos a se declararem a favor dos deuses; caso contrário, seriam martirizados. São Vicente foi um dos que fez a opção por Jesus sofrendo o martírio no início do século IV, em Valência (Espanha).
Um santo amado e citado por muitos santos, como Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Leão Magno , São Prudêncio e outros que trouxeram à tona o testemunho desse grande diácono e mártir da Igreja.
Nasceu na Espanha, em Huesca, no século terceiro. De uma família muito distinta e conhecida por todos, ele escolheu ser cristão e, assim, viver a santidade. Vicente, Diácono da Igreja de Saragoça (Espanha), estava a serviço do bispo Valério, que por ser doente servia-se dele também na pregação oficial.
Durante o Império de Diocleciano, o delegado imperial Daciano moveu na Ibéria uma perseguição aos cristãos. Vicente, grande pregador da Palavra - mais do que isso, buscava viver a Palavra que pregava, não recusou a dizer-se cristão e fiel ao Senhor e foi cruelmente martirizado até à morte, que terá ocorrido em 304.
Os tormentos o perseguiram. Foi um martírio lento, sempre com o objetivo de vencê-lo para que Darciano ficasse como herói diante do Cristianismo, mas também com o objetivo de levar São Vicente a renunciar a própria fé, a sacrificar aos deuses. Fiel a Deus e sustentado pela oração, diante de si ele tinha o seu grande amor: Deus.
Ele foi martirizado aos poucos, mantendo sempre em meio às dores a serenidade e alegria; sofreu os mais horríveis tormentos, tendo seu corpo dilacerado por garras, colocado na grelha incandescendente e depois jogado numa prisão, onde segundo a tradição milagrosamente voltou à robustez e, diante disso, Darciano mandou colocá-lo num leito pedindo que cuidassem dele. Ali, sim, ele foi visitado por outros cristãos e entregou-se a Deus.
São Vicente tornou-se modelo para todos os cristãos e também padroeiro principal do patriarcado de Lisboa e também da diocese de Faro.
Em Portugal é representado de modos diversos: com palma e evangeliário ou, mais habitualmente, com uma barca e um corvo, porque, de acordo com a tradição, quando, em 1173, o rei Afonso Henriques ordenou que as relíquias do santo fossem trazidas do Cabo de S. Vicente (o então «Promontorium Sacrum»), junto a Sagres, para a cidade de Lisboa, duas daquelas aves velaram o corpo do santo que seguia a bordo da barca – fato a que ainda hoje aludem as armas de Lisboa e de muitas outras povoações portuguesas.
Na França, S. Vicente é padroeiro dos vinhateiros e profissões afins, e porta como insígnias um cacho de uvas, além da palma do martírio.
O poeta cristão, Prudêncio, termina os seus versos a respeito de São Vicente, dizendo: "Levanta-te, ínclito mártir, e une-te como companheiro nosso, aos coros celestiais!"
ORAÇÃO
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