SÃO DOMINGOS SÁVIO - 5 DE MARÇO

sábado, 5 de março de 2011

"Agradou a Deus, Deus o amou; vivia entre pecadores, Deus o transferiu. Arrebatou-o para que a malícia não lhe pervertesse o julgamento e a perfídia não lhe seduzisse a alma".(Sb 4,10-11)

Assim foi Domingos Sávio transplantado para perfurmar o jardim do céu, um jovem de apenas quinze anos, amado por todos, que amava Jesus, Maria e a Eucaristia e, que a Igreja propõe como exemplo para os que querem ser santos, em especial para  nossa juventude e, modelo ideal dos Coroinhas.  
Uma primeira biografia deste santo foi escrita pelo seu educador, confessor e pai espiritual, São João Bosco. 


Domingos Sávio nasceu em São João de Riva, na região do Piemont, Itália, em 2 de abril de 1842. Domingos era um de três filhos de um ferreiro e de uma costureira, pobres, mas ricos de fé.Cresceu com desejos de ser um padre. Aos sete anos, com muito fervor fez sua Primeira Comunhão (era normal ser feita aos doze anos). Chegando em casa com a sua caligrafia grande e ainda incerta, mas com a vontade de um campeão escreveu seu projeto de vida: "Recordação da primeira comunhão: 1) Me confessarei muito e farei a comunhão todas as vezes que o confessor me permitir; 2) Quero santificar os dias festivos; 3) Os meus amigos serão Jesus e Maria; 4) A morte, mas 
não o pecado".



Recebido por Dom Bosco aos doze anos, em outubro de 1854, no Oratório de São Francisco de Sales em Turim, assimilou com passos de gigante a espiritualidade salesiana, chegando a pedir a Dom Bosco que o ajudasse a "se tornar santo". Manso, sereno e alegre, colocava todo o empenho no cumprimento de seus deveres de estudante e em ajudar de todas as maneiras os colegas, ensinando a eles o Catecismo, assistindo os doentes, separando as brigas... Um dia, a um companheiro que acabava de chegar ao Oratório, ele disse: "Saiba que aqui nós fazemos a santidade consistir em estar muito alegres. Procuramos apenas evitar o pecado, como um grande inimigo que nos rouba a graça de Deus e a paz do coração, e cumprir exatamente 
os nossos deveres". 


Fidelíssimo ao seu programa de trabalho, sustentado por uma intensa participação aos sacramentos e por uma filial devoção a Maria, alegre no sacrifício, foi enriquecido por Deus com dons e carismas, chegando a experimentar êxtases.. 


No dia 08 de dezembro de 1854, proclamado o dogma da Imaculada por Pio IX, Domingos se consagrou a Maria e começou a progredir rapidamente na santidade. Em 1856 fundou com seus amigos a Companhia da Imaculada para uma ação apostólica de grupo, redigindo com eles  um documento espiritual, 
o Regulamento. 


Com a saúde frágil, Domingos adoeceu e foi enviando para seu lar paterno em Mondonio (província de Asti) para uma mudança de clima. Foi diagnosticado como tendo tuberculose e logo começou a sangrar e isso apressou sua morte. Ele recebeu os últimos sacramentos e pediu ao padre para ler a oração dos mortos e no final ele sentou-se e disse: "Adeus meu caro padre" ; sorriu e exclamou!:" Estou vendo coisas maravilhosas" e logo depois ele morreu sorrindo tão calmo e feliz, que ninguém duvidou de sua visão do paraíso. Morreu em Mondonio, no dia 09 de março de 1857, aos quinze anos, já amadurecido na fé e no amor que devotava a Deus, a Nossa Senhora e
 à Eucaristia. 

Pouco tempo depois, São João Bosco escreveu sua biografia, o que contribuiu para a sua canonização. Segundo Dom Bosco, Domingos Sávio colaborou com a graça de Deus, cumpriu com seus deveres e se dedicou ao serviço do próximo com zelo e despojamento de si, desejando ardentemente a santidade de vida e, compara sua morte a um pássaro que voa para o céu.


Seus restos mortais são venerados na basílica de Maria Auxiliadora. 
Pio XI o definiu: "Pequeno, ou melhor, grande gigante do Espírito". É patrono dos Pequenos cantores.

Pio XII o proclamou santo em 12 de junho de 1954 diante de milhares de jovens que foram à praça de São Pedro para festejar o primeiro santo, jovem como eles, a pessoa mais jovem elevada à honra dos altares, na 
história da Igreja.


Oração a São Domingos Sávio

Ó amável São Domingos Sávio, que em vossa breve vida de adolescente, fostes admirável exemplo de virtudes cristãs, ensinai-nos a amar a Jesus com vosso fervor, à Virgem Santa com vossa pureza, às almas com vosso zelo; fazei ainda que, imitando-vos no propósito de tornarmo-nos santos, saibamos, como vós, preferir a morte ao pecado, para podermos encontrar-vos na eterna felicidade do Céu.
Assim seja.

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