SANTOS CORNÉLIO (PAPA) E CIPRIANO (BISPO), MÁRTIRES, 16 DE SETEMBRO

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Unidos pela fé e sangue, encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo, que foram martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos.


São Cornélio
Século III
Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja.

Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, Cornélio foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Cività-Vecchia, onde morreu. São Cornélio foi papa nos anos 251-253. São Cipriano escreveu-lhe várias cartas confortando-o. Foi sepultado nas catacumbas de São Calisto.


São Cipriano
Século III

Uma das grandes figuras do século III, Tácio Cipriano, pertencia a uma das famílias mais nobre e  rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.



A conversão modificou-o radicalmente. Dedicou-se à prática das virtudes da caridade e da castidade, fazendo voto de castidade e repartindo quase todos os seus bens entre os pobres. Seus escritos mostram sua renúncia a toda ciência profana, abstendo-se de citar os autores pagãos que o influenciavam até então.


Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo, de 249-258, num período difícil da Igreja africana.

Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.


Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras ao saber da sua sentença à morte: "Graças a Deus!". Foi degolado a espada, no dia 14 de setembro do ano 258.



São Cipriano deixou-nos numerosos escritos doutrinais de grande importância. A coleção de suas 81 cartas é obra-prima da literatura latina e fonte de informação sobre a vida eclesiástica naquele tempo.
Santos Cornélio e Cipriano, rogai por nós!

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