Por Gian Guido Vecchi
"O diabo busca uma guerra interna, uma espécie de guerra civil e espiritual". Francisco se dirige aos gendarmes vaticanos, que investigaram o Vatileaks, e pediu-lhes para defender a Santa Sé do "joio das fofocas", porque há "uma tentação que agrada muito ao diabo: as insídias contra a unidade daqueles que vivem e trabalham no Vaticano".
São palavras que lembram o que Paulo VI disse no dia 29 de junho de 1972: "Eu tenho a sensação de que, de alguma fissura, a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus". No Vaticano há um buraco pelo qual o diabo libera o seu veneno, as "fofocas" que, diz Francisco, devem ser uma "língua proibida".
Palavras que ele já tinha evocado em julho, quando consagrou o pequeno Estado a São Miguel Arcanjo ("Pedimos-lhe que nos defenda do Maligno e o expulse... Sejas tu o baluarte contra toda maquinação que ameace a serenidade da Igreja") e são ainda mais importantes às vésperas de uma semana fundamental para a sua reforma.
E não só porque, de terça a quinta-feira, começará a se reunir a Consulta de oito cardeais de todos os continentes para começar a examinar com o pontífice os projetos de reforma da Cúria. Francisco explicou que as primeiras reuniões não serão suficientes, e, portanto, "a primeira reforma deve ser a da atitude", o anúncio evangélico de uma Igreja que saiba "aquecer os corações", enquanto "as reformas organizativas e estruturais são secundárias, vêm depois" e não "a curto prazo", porque há a necessidade do "tempo do discernimento" para "uma mudança verdadeira, eficaz".
Decisiva, ao invés, será a viagem de sexta-feira a Assis do primeiro papa que escolheu o nome de Francisco, o discurso do primeiro sucessor de Pedro que entrará na "Sala da espoliação", onde o santo de despojou de vestes e riqueza.
O sentido da Igreja pobre de Bergoglio é o que São Francisco escreveu no testamento: "Viver segundo a forma do santo Evangelho".
São palavras que lembram o que Paulo VI disse no dia 29 de junho de 1972: "Eu tenho a sensação de que, de alguma fissura, a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus". No Vaticano há um buraco pelo qual o diabo libera o seu veneno, as "fofocas" que, diz Francisco, devem ser uma "língua proibida".
Palavras que ele já tinha evocado em julho, quando consagrou o pequeno Estado a São Miguel Arcanjo ("Pedimos-lhe que nos defenda do Maligno e o expulse... Sejas tu o baluarte contra toda maquinação que ameace a serenidade da Igreja") e são ainda mais importantes às vésperas de uma semana fundamental para a sua reforma.
E não só porque, de terça a quinta-feira, começará a se reunir a Consulta de oito cardeais de todos os continentes para começar a examinar com o pontífice os projetos de reforma da Cúria. Francisco explicou que as primeiras reuniões não serão suficientes, e, portanto, "a primeira reforma deve ser a da atitude", o anúncio evangélico de uma Igreja que saiba "aquecer os corações", enquanto "as reformas organizativas e estruturais são secundárias, vêm depois" e não "a curto prazo", porque há a necessidade do "tempo do discernimento" para "uma mudança verdadeira, eficaz".
Decisiva, ao invés, será a viagem de sexta-feira a Assis do primeiro papa que escolheu o nome de Francisco, o discurso do primeiro sucessor de Pedro que entrará na "Sala da espoliação", onde o santo de despojou de vestes e riqueza.
O sentido da Igreja pobre de Bergoglio é o que São Francisco escreveu no testamento: "Viver segundo a forma do santo Evangelho".
Corriere della Sera, 29-09-2013.
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