Por José Manuel Vidal
O papa Francisco disse, no último sábado (29), que o diabo procura criar uma guerra civil interna, uma espécie de guerra civil e espiritual. “É uma guerra que não se faz com as armas, que conhecemos, mas com a língua”. O papa argentino fez uma homilia durante a missa para o Corpo de Guardas do Vaticano, na gruta de Lourdes nos jardins vaticanos, por ocasião da festa dos guardas, São Miguel Arcanjo.
“Peçamos a São Miguel – disse o papa Bergoglio – para que nos ajude nesta guerra: nunca devemos falar mal um do outro, nunca abrir os ouvidos para as fofocas”, segundo informa a Rádio Vaticano.
O pontífice instou também os guardas a intervir caso ouvirem qualquer “piada”. “É necessário frear esse tipo de comportamento”, asseverou, e sugeriu aos guardas que quando virem um comportamento desses, digam: “Aqui dentro não é permitido: saia pela porta de Santa Ana (que dá acesso ao Vaticano); vá lá fora e faça fofoca ali. Aqui dentro não é permitido”.
Para o papa, a fofoca, de fato, deve converter-se em uma “língua proibida” no Vaticano, porque “gera o mal”.
“Peço-lhes”, assegurou o papa aos 100 militares sob as ordens de Domenico Giani, que “não defendam apenas as portas e as janelas do Vaticano” – o que, por outro lado é “um trabalho necessário e importante”. “Peço-lhes que defendam, assim como o seu padroeiro São Miguel, a porta do coração de quem trabalha no Vaticano, onde a tentação entra exatamente como em tantos outros lugares”, com um humor negativo.
Uma maldade que o papa resumiu: “Digo isso para todos, também para mim, para todos”, porque “é uma tentação que agrada muito ao diabo: aquela contra a unidade, quando as insídias vão contra a unidade daqueles que vivem e trabalham no Vaticano”.
Não é a primeira vez que o papa alude às fofocas no Vaticano.
Na quarta-feira, durante a tradicional audiência na Praça de São Pedro, o bispo de Roma afirmou: “Antes de fofocar, um cristão deve morder-se a língua (...) lhe fará bem porque a língua incha e não conseguirá falar, nem fofocar” ao falar, sentenciou.
Por outro lado, o papa Bergoglio enviou uma mensagem ao 5º Festival Franciscano, que começou em Rimini, no norte da Itália.
O papa quer de toda a Igreja católica “uma cada vez maior adesão à espiritualidade do pobre de Assis, ícone vivo do Cristo Senhor, e “generoso testemunho evangélico baseado no sincero amor fraterno”.
No texto, que foi enviado pelo Secretário de Estado Tarcísio Bertone, o papa expressou “proximidade com a iniciativa que procura levar o carisma franciscano às praças e às pessoas”.
Além disso, o pontífice argentino pede que rezem por ele e por seu ministério.
O festival, que terminou no domingo (29 de setembro), foi dedicado ao caminho, uma ocasião para recordar o percurso de São Francisco por Romagna há 800 anos, mas também para falar da viagem como metáfora das condições existenciais de cada homem e de cada mulher.
“Peçamos a São Miguel – disse o papa Bergoglio – para que nos ajude nesta guerra: nunca devemos falar mal um do outro, nunca abrir os ouvidos para as fofocas”, segundo informa a Rádio Vaticano.
O pontífice instou também os guardas a intervir caso ouvirem qualquer “piada”. “É necessário frear esse tipo de comportamento”, asseverou, e sugeriu aos guardas que quando virem um comportamento desses, digam: “Aqui dentro não é permitido: saia pela porta de Santa Ana (que dá acesso ao Vaticano); vá lá fora e faça fofoca ali. Aqui dentro não é permitido”.
Para o papa, a fofoca, de fato, deve converter-se em uma “língua proibida” no Vaticano, porque “gera o mal”.
“Peço-lhes”, assegurou o papa aos 100 militares sob as ordens de Domenico Giani, que “não defendam apenas as portas e as janelas do Vaticano” – o que, por outro lado é “um trabalho necessário e importante”. “Peço-lhes que defendam, assim como o seu padroeiro São Miguel, a porta do coração de quem trabalha no Vaticano, onde a tentação entra exatamente como em tantos outros lugares”, com um humor negativo.
Uma maldade que o papa resumiu: “Digo isso para todos, também para mim, para todos”, porque “é uma tentação que agrada muito ao diabo: aquela contra a unidade, quando as insídias vão contra a unidade daqueles que vivem e trabalham no Vaticano”.
Não é a primeira vez que o papa alude às fofocas no Vaticano.
Na quarta-feira, durante a tradicional audiência na Praça de São Pedro, o bispo de Roma afirmou: “Antes de fofocar, um cristão deve morder-se a língua (...) lhe fará bem porque a língua incha e não conseguirá falar, nem fofocar” ao falar, sentenciou.
Por outro lado, o papa Bergoglio enviou uma mensagem ao 5º Festival Franciscano, que começou em Rimini, no norte da Itália.
O papa quer de toda a Igreja católica “uma cada vez maior adesão à espiritualidade do pobre de Assis, ícone vivo do Cristo Senhor, e “generoso testemunho evangélico baseado no sincero amor fraterno”.
No texto, que foi enviado pelo Secretário de Estado Tarcísio Bertone, o papa expressou “proximidade com a iniciativa que procura levar o carisma franciscano às praças e às pessoas”.
Além disso, o pontífice argentino pede que rezem por ele e por seu ministério.
O festival, que terminou no domingo (29 de setembro), foi dedicado ao caminho, uma ocasião para recordar o percurso de São Francisco por Romagna há 800 anos, mas também para falar da viagem como metáfora das condições existenciais de cada homem e de cada mulher.
Religión Digital, 28-09-2013.
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