Por Domenico Agasso Jr.
O cristão deve ser sempre um cordeiro e não um lobo. E nunca ficar quieto, nunca. Deve ir sempre além das dificuldades, deve anunciar o Evangelho com alegria em qualquer momento. E não deve se queixar, porque assim não se ajuda a Deus. Foi o que disse o papa Francisco, durante a Missa na Capela da Casa Santa Marta, nessa manhã, segundo apontou a Rádio Vaticana, na festa dos Santos Cirilo e Metódio.
O Pontífice começou sua reflexão a partir das figuras dos grandes evangelizadores da Europa, para falar sobre a identidade dos cristãos. Além disso, retomou a Primeira Leitura de hoje, do Livro dos Atos dos Apóstolos para sublinhar que o cristão é um “enviado”. Deus enviou seus discípulos e pediu que seguissem adiante: "E isso significa que o cristão é um discípulo do Senhor que caminha, segue sempre adiante".
"Não se pode conceber um cristão quieto – afirmou Bergoglio -, um cristão que permanece quieto está doente em sua identidade cristã, tem alguma enfermidade nessa identidade. O cristão é discípulo para caminhar, para andar". Esta é a primeira atitude do cristão: "caminhar, e caminhar apesar das dificuldades. Ir além das dificuldades".
Um segundo elemento da identidade do cristão, continuou Francisco, "é que deve ser sempre um cordeiro". "É um cordeiro – insistiu – e deve conservar esta identidade". Deus envia os cristãos "como cordeiros em meio aos lobos". Porém, apontou o papa, poder-se-ia sugerir o uso da "força contra eles". O pontífice convidou a pensar na imagem de Davi, "quando precisava lutar contra o filisteu. Queriam vesti-lo com todas as armaduras de Saulo e não podia nem se mover". Assim, explicou Bergoglio, "não era ele próprio, não o humilde, não era o simples Davi. Ao final, pegou seu estilingue e ganhou a batalha".
"Como cordeiros – exortou o papa. Não nos convertermos em lobos... Porque, às vezes, a tentação nos leva a pensar: ´Mas, isto é difícil, esses lobos são muito astutos e eu serei mais astutos que eles, né?´. Cordeiro. Tonto, não, mas cordeiro”, precisou. “Cordeiro. Com a astúcia cristã, mas sempre cordeiro. Porque se você é cordeiro, Ele te defende. Mas, se você se sente forte como o lobo, Ele não te defende, deixa-lhe só, e os lobos o comerão cru. Como cordeiro".
O terceiro aspecto da identidade cristã, afirmou Francisco, "é o estilo do cristão", que consiste na alegria. Os cristãos "são pessoas que se alegram porque conhecem o Senhor". E, em seguida, advertiu: “Não se pode caminhar como cristão sem essa alegria, não se pode caminhar como cordeiro sem alegria”. Nem sequer em meio aos problemas, em meio às dificuldades, porque “até mesmo nos próprios erros e pecados existe a alegria de Jesus, que sempre perdoa e ajuda”.
Por isso, a invocação final para que Deus, “pela intercessão destes dois irmãos Santos, Padroeiros da Europa, conceda-nos a graça de viver como cristãos que caminham como cordeiros e com alegria”.
O Pontífice começou sua reflexão a partir das figuras dos grandes evangelizadores da Europa, para falar sobre a identidade dos cristãos. Além disso, retomou a Primeira Leitura de hoje, do Livro dos Atos dos Apóstolos para sublinhar que o cristão é um “enviado”. Deus enviou seus discípulos e pediu que seguissem adiante: "E isso significa que o cristão é um discípulo do Senhor que caminha, segue sempre adiante".
"Não se pode conceber um cristão quieto – afirmou Bergoglio -, um cristão que permanece quieto está doente em sua identidade cristã, tem alguma enfermidade nessa identidade. O cristão é discípulo para caminhar, para andar". Esta é a primeira atitude do cristão: "caminhar, e caminhar apesar das dificuldades. Ir além das dificuldades".
Um segundo elemento da identidade do cristão, continuou Francisco, "é que deve ser sempre um cordeiro". "É um cordeiro – insistiu – e deve conservar esta identidade". Deus envia os cristãos "como cordeiros em meio aos lobos". Porém, apontou o papa, poder-se-ia sugerir o uso da "força contra eles". O pontífice convidou a pensar na imagem de Davi, "quando precisava lutar contra o filisteu. Queriam vesti-lo com todas as armaduras de Saulo e não podia nem se mover". Assim, explicou Bergoglio, "não era ele próprio, não o humilde, não era o simples Davi. Ao final, pegou seu estilingue e ganhou a batalha".
"Como cordeiros – exortou o papa. Não nos convertermos em lobos... Porque, às vezes, a tentação nos leva a pensar: ´Mas, isto é difícil, esses lobos são muito astutos e eu serei mais astutos que eles, né?´. Cordeiro. Tonto, não, mas cordeiro”, precisou. “Cordeiro. Com a astúcia cristã, mas sempre cordeiro. Porque se você é cordeiro, Ele te defende. Mas, se você se sente forte como o lobo, Ele não te defende, deixa-lhe só, e os lobos o comerão cru. Como cordeiro".
O terceiro aspecto da identidade cristã, afirmou Francisco, "é o estilo do cristão", que consiste na alegria. Os cristãos "são pessoas que se alegram porque conhecem o Senhor". E, em seguida, advertiu: “Não se pode caminhar como cristão sem essa alegria, não se pode caminhar como cordeiro sem alegria”. Nem sequer em meio aos problemas, em meio às dificuldades, porque “até mesmo nos próprios erros e pecados existe a alegria de Jesus, que sempre perdoa e ajuda”.
Por isso, a invocação final para que Deus, “pela intercessão destes dois irmãos Santos, Padroeiros da Europa, conceda-nos a graça de viver como cristãos que caminham como cordeiros e com alegria”.
Vatican Insider, 14-02-2014.
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