A Igreja lembra no dia 19 de outubro os "Mártires Canadenses", um grupo de oito santos mártires na América do Norte no século XVII: João de Brébeuf, Isaac Jogues, Renato Goupil, João de Lande, Gabriel Lalmant, Antônio Daniel, Carlos Garnier e Natal Chabanel, todos missionários jesuítas de origem francesa.
Estes missionários subindo pelos rios entraram em contato com muitos indígenas, para levar-lhes o Evangelho.
Muitas foram as difiduldades encontradas, adaptação em terras e clima estranhos, enormes extensões para percorrer, a língua, o gênero seminômade, o caráter belicoso das tribos, rivais entre si. A região dos Grandes Lagos, nos confins entre os Estados Unidos e o Canadá, era habitada por tribos peles-vermelhas, entre
elas as mais belicosas os Hurões e os Iroqueses.
Depois de uma fase de amizade reconfortante, os missionários encontraram resistência crescente e obstinada. A partir de 1642, em data e locais diversos os intrépidos missionários caíram prisioneiros das ferozes tribos combatentes. Foram torturados lenta e brutalmente para mais sofrerem, e de alguns deles arrancaram o coração para devorá-lo.
Estes missionários martirizados entre 1642 e 1649, pagaram com o sangue o preço da evangelização em terras americanas, que mais tarde deu abundantes frutos de conversões, brotando inclusive uma alma de rara beleza, a da pele-vermelha Catarina Tekakwitha, elevada à honra dos altares.
Isaac Jogues foi martirizado no dia 18 de outubro de 1647 e João de Brébeuf no dia 16 de março de 1648.
Ó Deus, que consagrastes os primórdios da Igreja na América Setentrional com a pregação e o sangue de vossos mártires João e seus companheiros, concedei que, por sua intercessão, floresçam sempre e por toda parte as comunidades cristãs. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
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