Santo Inocêncio I foi eleito papa em 401. Seu pontificado que durou de 401 a 417, foi um período longo e muito importante na vida da Igreja. Era natural de Albano, perto de Roma e pertencia ao clero romano. Foi durante o seu pontificado que São Jerónimo terminou a revisão da tradução latina da Bíblia conhecida como Vulgata Latina, em 404.
Tendeu a unificar a Igreja ocidental em torno da "praxis romana", estabelecendo a observância dos ritos romanos no Ocidente, elaborou o catálogo dos livros canônicos - aceito mil anos depois pelo Concílio de Trento - e as regras monásticas. Enfrentou a heresia de Pelágio, tendo ratificado a condenação deste e de Celestino; defendeu São João Crisóstomo da Sé patriarcal de Constantinopla. Conseguiu que Honório proibisse as lutas de gladiadores.
Durante seu pontificado, Roma foi saqueada pelos visigodos de Alarico, que incendiaram monumentos, roubaram e mataram milhares, tomando a ferro e fogo a cidade que há 700 anos imperava o mundo. Inocêncio empenhou-se como um pai em suavizar a situação e afastar os bárbaros.
Sua vida foi altamente operosa e benéfica, pela pureza da fé, pela obra de conversão dos pagãos, pela organização proporcionada à Igreja recentemente saída do clima de perseguição. Por tudo isso, passou à história como um dos maiores papas e sua memória como uma bênção.
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