SÃO JOSÉ, ESPOSO DE MARIA É PADROEIRO DA IGREJA, PROTETOR DAS FAMÍLIAS, MODELO DOS OPERÁRIOS - 19 DE MARÇO

sábado, 19 de março de 2011

São José, o padroeiro universal da Igreja, assumiu a missão de acompanhar e proteger sua esposa Maria, e o Filho de Deus, Jesus, de quem foi pai adotivo. Foi o homem justo e fiel  que Deus pôs como guarda de sua casa e é o protetor de todas as famílias e modelo dos operários. 

Jose, esposo de Maria, é o último dos justos doAntigo Testamento que vive em fé. Como Abraão, de quem descende, firmou-se na esperança e na fé. Pela fé mereceu ser guardião da "promessa" agora realizada no "mistério de salvação".
 O Evangelho o apresenta como uma figura fundamental no desígnio de amor do Pai, com uma função de "sinal" privilegiado da paternidade de Deus....As escolhas do Pai são fundamentalmente "justas" e não escapam aos enganos ligados ao risco da liberdade humana que Deus sempre respeita. 

São José legou a Jesus a descendência de Davi (Mt 1, 1-17; Lc 3, 23-38); José é o último dos profetas como João Batista, porque aponta aquele que as profecias anunciaram; José é o último patriarca bíblico, que realiza o tema bíblico dos sonhos, manifestado mais claramente na fuga para o Egito, onde José refaz a viagem de outro José, para que se cumpra nele e em Jesus, seu filho, o novo êxodo. José é enfim o chefe da modesta família, na qual os seus contemporâneos puderam constatar a realidade da encarnação do Verbo e descobrir a grandeza das humildes realidades temporais de que Deus se serve para realizar seu plano.

Citando o texto de Isaías 7,14, o evangelista Mateus declara que Jesus está na linha das promessas feitas a Davi e, portanto, é filho de Davi segundo a carne(Rm 1,3),  embora seu nascimento virginal exclua a colaboração do homem (1, 16,18), e é juridicamente filho de Davi só através de José, que fisicamente não é seu pai (v. 20). José que é justo - não porque procura separar-se de Maria (v.19), mas porque, como exige o termo, procura e reconhece em todas as coisas o cumprimento da vontade de Deus, -reconhece Jesus como seu filho e lhe transmite, dando-lhe o nome, todos os direitos de um descendente de Davi (vv. 21-24). 

O fato demonstra como é Deus que opera a salvação, mas também como esta não se realiza na terra sem a cooperação do homem.  A devoção popular, impondo tanta veneração a são José, reconhece profundamente que Deus escolhe para sua obra as pessoas mais adequadas e o momento mais justo.(Fonte: Missal cotidiano)

O dia de São José é festejado em toda a Igreja universal. Muitos fiéis festejam seu onomástico, pois este nome é dos mais populares em toda a Cristandade. O nome José em hebráico significa: "Deus acrescenta ou cumula de bens".
 Pouco conhecemos sobre a vida de são José, somente as referências transmitidas pelos Evangelhos, o suficiente porém para destacar seu papel primordial na história da salvação. 

Ele é o elo de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento e o último dos patriarcas. Recebeu a missão de dar um nome a Jesus, fazendo-o descendente de Davi, condição para se cumprir a promessa.  Ele aparece como o homem do silêncio, escondido e humilde. è o homem do trabalho, para sustentar sua família, reto,  obediente, de fé profunda, inteiramente disponível à vontade de Deus; alguém que amou, creu e esperou em Deus e no Messias contra toda a esperança. José era um simples e modesto artesão, um prático no fabrico e conserto das coisas mais necessárias para uma pequena aldeia antiga. No entanto, este pobre trabalhador, pela sua fé, honestidade e retidão, foi escolhido entre todos os homens para ser o Pai oficial de Cristo, o esposo fiel e puro da Virgem Imaculada.

No início do Cristianismo, a figura de José quase desaparece para que se firme melhor a origem divina de Jesus. Na Idade Média, grandes santos como São Bernardo, Santo Alberto e Santo Tomás de Aquino, lhe dedicaram tratados cheios de devoção e entusiasmo.  São Francisco de Assis e Santa Teresa dAvila ajudaram a espalhar a devoção.

O Papa Pio IX declarou-o Padroeiro da Igreja e Leão XIII o propôs como advogado dos lares cristãos. 
Em 1479 ele foi colocado no calendário Romano com sua festa a ser celebrada em 19 de março, e em 1870 José foi declarado patrono universal da Igreja pelo Papa Pio IX. 
Em 1889 o Papa Leão XIII o elevou a bem próximo da Virgem Maria e o Papa Bento XV o declarou patrono da jjustiça social.
O Papa Pio XII estabeleceu uma segunda festa para São José, a festa de "São José, o trabalhador" em primeiro de maio, sendo considerado pelos devotos como padroeiro dos carpinteiros. 



São José: Patrono da Igreja Universal e Custódio da Ordem Seráfica


Na Ordem Franciscana floresceu, em um modo especialíssimo a devoção ao Senhor Jesus Cristo nos mistérios do Natal, da Paixão e da Eucaristia. De igual modo floresceu a devoção à Imaculada Virgem e a São José.
De fato, São José entra na Liturgia Franciscana já no Natal de 1223, na primeira representação do presépio, em Greccio, pelo próprio São Francisco de Assis.

O culto a ele pois, estabelecido já na Igreja Grega, foi coletado pelos franciscanos no seu convento da Terra Santa, especialmente no Santuário da Anunciação, em Nazaré, onde foi a primeira casa da Santíssima Virgem e de São José, e no Santuário onde havia a pobrezinha oficina de São José, donde o culto se espalhou para toda a Ordem.

A festa do Santo Patriarca, muito tempo antes que fosse estendida a toda a Igreja, foi criada e estabelecida na Ordem, juntamente com a festa de São Joaquim, já no Capítulo Geral, realizado em Assis, em 1399. 
E foi um filho de São Francisco, o Papa Sisto IV (+1484), que introduziu no Missal Romano a festa de São José. Foi um Terciário Franciscano (OFS), o Papa Pio IX que declarou São José Patrono da Igreja Universal; um outro Terciário Franciscano, o Papa Bento XV que, em 9 de abril de 1919, introduziu no Missal um prefácio especial em honra do Esposo Virgem da Imaculada.
À Ordem Franciscana se deve também a festa do Esposalício da Virgem e de São José, festa esta concedida à Ordem pelo Papa Paulo III, em 1537.

Entre os Santos Franciscanos, quem com maior zelo propagou a devoção a São José, foi São Bernardino de Sena (+1444), que foi o panegirista do Esposo da Virgem. Entre outras coisas, diz que podemos acreditar piamente que São José foi assunto em corpo e alma ao céu, como a Virgem Maria: "Se o Divino Salvador, para satisfazer a sua piedade filial, querendo glorificar a Virgem Santíssima com a assunção de corpo e alma ao céu, pode-se acreditar piamente que não fez menos com São José".(Fonte: Salvem a Liturgia)



ORAÇÕES


Oração a São José pela família

Ó glorioso São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais santa família da terra, sede, nós vos pedimos, pai e protetor da nossa família, impetrai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e de Maria . Ó pai muito amado, em vós depositamos a nossa confiança. Rogai a Deus por nós. Amém.

Lembrai-vos

Lembrai-vos, ó castíssimo esposo da Virgem Maria, São José, meu amado protetor, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que invocaram a vossa proteção e imploraram o vosso socorro, tivesse ficado sem consolação. Cheio de confiança, apresento-me diante de vós, e me recomendo com fervor  ao  vosso patrocínio. Ah! não deixeis de atender as minhas orações, ó pai nutrício do Redentor, mas ouvi-me favoravelmente e dignai-vos acolhê-las. Amém.

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