São Marino era oficial do exército imperial em Cesaréia da Palestina e cristão em segredo. Devido à sua bravura fora nomeado centurião romano, cargo bastante almejado à época. Enquanto aguardava a cerimônia da entrega da vara da videira, quando se concretizaria a promoção, um dos pretendentes ao cargo o acusou de ser cristão.
O fato ocorreu por volta do ano 260, quando a Igreja de Cristo era bastante perseguida. São Marino teve o apoio do bispo Teotecno, que o incentivou a perseverar na fé, embora isso lhe custasse a vida. O bispo, diante do altar apresentou-lhe uma espada e a Bíblia pedindo-lhe que escolhesse. São Marino, com segurança, escolheu a Bíblia e, diante das autoridades
afirmou ser cristão.
Estava presente na execução outro cristão, o senador Astério, que o incentivou a permanecer firme em sua decisão. Logo após o martírio, Astério tomou seu corpo a fim de lhe dar uma sepultura digna, embora soubesse que esse gesto também lhe custaria a vida, como de fato aconteceu.
Dessa maneira, São Marino divide com Santo Astério a honra do martírio por ser seguidor de Cristo.
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