(+ Córdoba, 925)
Eis um exemplo extraordinário de castidade: um menino de treze anos, que diante da torpeza dos poderosos não hesitou em defender sua pureza entregando-se a cruéis suplícios até a morte. Que ele rogue a Deus pelos nossos jovens, para que também eles encontrem a força e coragem para se conservarem íntegros e puros.
Eis um exemplo extraordinário de castidade: um menino de treze anos, que diante da torpeza dos poderosos não hesitou em defender sua pureza entregando-se a cruéis suplícios até a morte. Que ele rogue a Deus pelos nossos jovens, para que também eles encontrem a força e coragem para se conservarem íntegros e puros.
São Pelágio (ou Paio) era natural da Galícia, na Andaluzia (Espanha). Era sobrinho de Hermígio, bispo de Tui (atual diocese de Tui-Vigo). Nasceu no início do séc. X.
Tendo participado, como pajem, na dura batalha que opôs Ordonho II de Leão a Abdemarrão III, emir de Córdoba, foi feito prisioneiro e levado para esta cidade. As negociações entre as partes permitiram a libertação do bispo Hermígio, mas Pelágio teve de ficar como refém, apesar de ser ainda muito novo.
A formosura de Pelágio despertou sentimentos de desejo tanto no rei como num dos seus filhos, que tudo fizeram para seduzi-lo. A todos resistiu o jovem, o que exacerbou a ira do rei, que mandou torturá-lo até que cedesse aos seus apetites. No entanto, a fortaleza de ânimo de Pelágio foi superior à violência dos algozes, que o despedaçaram e acabaram por lançá-lo ao rio Guadalquivir. Tinha 13 anos de idade.
A sua fama espalhou-se por todo o nordeste da Península, havendo hoje muitas localidades portuguesas que têm o seu nome.
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