JESUS CRISTO, SENHOR E MESTRE, A CHAVE, O CENTRO E O FIM DE TODA A HISTÓRIA HUMANA

sábado, 23 de fevereiro de 2013


Da Constituição pastoral Gaudium et Spes sobre a Igreja no mundo de hoje, do Concílio
Vaticano II
 (N.9-10)
(Séc.XX)

As interrogações mais profundas do gênero humano
O mundo moderno apresenta-se simultaneamente poderoso e fraco, capaz do melhor e do
pior; abre-se diante dele o caminho da liberdade ou da escravidão, do progresso ou da
regressão, da fraternidade e do ódio. Por outro lado, o homem toma consciência de que
depende dele a boa orientação das forças por ele despertadas e que podem oprimi-lo ou
servi-lo. Eis por que se interroga a si mesmo.

Na verdade, os desequilíbrios que atormentam o mundo moderno estão ligados a um
desequilíbrio mais profundo, que se enraíza no coração do homem.

No íntimo do próprio homem, muitos elementos lutam entre si. De um lado, ele
experimenta, como criatura, suas múltiplas limitações; por outro, sente-se ilimitado em seus desejos e chamado a uma vida superior.

Atraído por muitas solicitações, é continuamente obrigado a escolher e a renunciar. Mais
ainda: fraco e pecador, faz muitas vezes o que não quer e não faz o que desejaria. Em suma, é em si mesmo que o homem sofre a divisão que dá origem a tantas e tão grandes
discórdias na sociedade.

Muitos, sem dúvida, que levam uma vida impregnada de materialismo prático, não podem
ter uma clara percepção desta situação dramática; ou, oprimidos pela miséria, sentem-se
incapazes de prestar-lhe atenção.
Outros, em grande número, julgam encontrar satisfação nas diversas interpretações da
realidade que lhes são propostas.

Alguns, porém, esperam unicamente do esforço humano a verdadeira e plena libertação da
humanidade, e estão persuadidos de que o futuro domínio do homem sobre a terra dará
satisfação a todos os desejos de seu coração.

Não faltam também os que, desesperando de encontrar o sentido da vida, louvam a audácia
daqueles que, julgando a existência humana vazia de qualquer significado próprio, se
esforçam por encontrar todo o seu valor apoiando-se apenas no próprio esforço.

Contudo, diante da atual evolução do mundo, cresce o número daqueles que formulam as
questões mais fundamentais ou as percebem com nova acuidade. Que é o homem? Qual é o
sentido do sofrimento, do mal e da morte que, apesar de tão grandes progressos, continuam a existir? Para que servem semelhantes vitórias, conseguidas a tanto custo? Que pode o homem dar à sociedade e dela esperar? Que haverá depois desta vida terrestre?

A Igreja, porém, acredita que Jesus Cristo, morto e ressuscitado por todo o gênero humano, oferece ao homem, pelo Espírito Santo, luz e forças que lhe permitirão corresponder à sua vocação suprema; ela crê que não há debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possam ser salvos.
 Crê igualmente que a chave, o centro e o fim de toda a história humana encontra-se em seu Senhor e Mestre.
 A Igreja afirma, além disso, que, subjacente a todas as transformações, permanecem imutáveis muitas coisas que têm seu fundamento último em Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre.

Responsório 1Cor 15,55-56a.57; Lm 3,25

R. Ó morte, onde está tua vitória?
Ó morte, onde está teu aguilhão?
O pecado é da morte o aguilhão.
* Graças a Deus que nos dá a vitória
por nosso Senhor Jesus Cristo.
V. Bom é o Senhor para quem nele espera
para cada pessoa que o busca. * Graças a Deus.
Oração
Convertei para vós, ó Pai, nossos corações, a fim de que, buscando sempre o único
necessário e praticando as obras da caridade, nos dediquemos ao vosso culto. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 

 Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

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