SANTA MARGARIDA DA ESCÓCIA, ESPOSA, MÃE E RAINHA, PADROEIRA DA ESCÓCIA 16 DE NOVEMBRO

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

"São mais dignos de admiração os feitos que a tornaram santa do que os que somente a declararam santa ante os homens. O milagre de Santa Margarida foi ter-se santificado como esposa, como mãe e como rainha", diz o seu primeiro biógrafo, o monge Teodorico, seu confessor.


Uma rainha tão boa para os súditos que, embora estrangeira, foi profundamente amada por eles. Uma mulher tão cheia de fé que soube mostrar como uma coroa real pode unir-se à coroa da fé. Através do exemplo de sua vida pessoal, levou um país inteiro ao cristianismo, desde a sua época até hoje. Assim foi a rainha Margarida, a santa protetora do povo escocês.
Nascida em 1046, na Hungria, era uma mulher da nobreza, de grande devoção cristã, culta, inteligente, e possuidora de uma sutil e fina diplomacia.


Filha do príncipe inglês Eduardo, desterrado na Hungria pela perseguição do rei Canuto, usurpador do trono, voltou com seu pai para a Inglaterra no momento em que Guilherme o conquistador desembarcava na ilha. Novamente exilada, a família de Eduardo buscou refúgio na Escócia e, pouco depois Margarida casava com o rei Malcom.

O esposo, homem rude mas de bons sentimentos, foi beneficamente influenciado pela convivência com a rainha, transformando-se num dos mais amáveis, piedosos e virtuosos reis da Escócia, passando a ter uma visão cristã na compreensão dos problemas de seus súditos, e os tratou com total consideração, respeito, bondade e justiça. .O casal teve oito filhos, seis homens e duas mulheres - uma delas chamada Edite, que veio posteriormente a ser rainha da Inglaterra conhecida com o nome de Santa Matilde, constituindo uma verdadeira igreja doméstica. 


A nova rainha foi uma bênção tanto para o esposo, como para o reino, esposa e mãe exemplar, dando aos súditos o bom exemplo de uma vida dedicada totalmente à família, à oração e aos pobres. Deu grande apoio à formação dos sacerdotes e à reforma dos costumes, esforçando-se para acabar com os abusos e escândalos da vida social.

Sua santidade é sobretudo associada à prática da caridade.Alimentava e servia pessoalmente mais de cem pobres diariamente, a ponto de lavar-lhes os pés, e beijar as chagas daqueles que eram vistos e tratados por ela como irmãos e presença de Cristo. 


A rainha Margarida tinha apenas quarenta e seis anos quando foi acometida de grave doença. E resistiu pouco tempo depois que recebeu a notícia da morte do seu marido e do filho mais velho, que caíram combatendo no castelo de Aluwick. Ela não se desesperou mas, elevando os olhos para o céu, entregou tudo  a Deus, dizendo: "Agradeço, ó Deus, porque me dás a paciência para suportar tantas desgraças!" 
Morreu no dia 16 de novembro de 1093, na cidade de Edimburg, e foi sepultada na igreja da Santíssima Trindade, em Dunferline,para onde o corpo do rei Malcom III foi levado mais tarde.
Venerada ainda em vida pela santidade, foi canonizada,em1251, pelo papa Inocêncio IV, sendo celebrada no dia de sua  morte. 
Santa Margarida da Escócia, rogai por nós.
(Publicado em 16.11.10, atualizado em 16.11.2012)

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